Com alta sensibilidade no trato de seu tema, desperta compaixão pelo homem que não sabe lidar com uma perda tão significativa e tem o auxílio de amigos que realmente o querem bem, revelando uma sociedade ainda baseada na colaboração. Um exemplar fundamental do cinema iraniano que antecede Panahi, Kiarostami e Makhmalbaf nomes que claramente bebem de sua fonte.
Cru demais mas muito interessante. Tem uma energia incrível escondida no vazio que rompe num barulhão toda hora após sequências de silêncio.
Síntese do cinema iraniano. Sem floreios e trabalhando bem o lado rotineiro.
Um bom começo para o cinema iraniano que iria se aprimorar muito em sua narrativa neorrealista bem como em suas estruturas narrativas nada convencionais. A Vaca não chega à empolgar pela estética mas tem grande valor histórico.
É uma história tão absurda de uma comunidade imensamente atrasada, que fica difícil acompanhar o roteiro, ainda prejudicado pelas filmagens excessivamente escuras.
Influenciado pelo neo-realismo e pelo cinema russo (em especial pela atenção com que filma os rostos), Mehrjui faz uma obra ao mesmo tempo universal e bastante particular, discutindo a posição do individuo na sociedade.