- Direção
- Roteiro:
- Ayn Rand (roteiro e romance)
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (9)
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Belíssimo romance, não chega a ser um melodrama. O tribunal dá o Gran Finale!
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Cinematografia muito bonita de Vidor especialmente quando ele nos deixa sempre perplexo e ciente de que os arranha-céus eventualmente irão engolir os personagens apesar de sua clara mensagem de liberalismo tem algo que me parece contraditório entre as duas vertentes; enquanto é uma crítica aos capitalismo e sua notória colcha de corrupção ao mesmo passo defende o progresso a qualquer custo, me pareceu esquisito.
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Um olhar ético e político sobre o indivíduo em meio ao mundo. O roteiro expande o conceito de subjetivismo, centralizando o homem como ser singular e ativista de si próprio. Acompanhamos uma luta intrigante que simplesmente questiona a defesa de valores - entre os "da sociedade" e aqueles que cultivamos em nosso íntimo. Ao final, torna-se claro que o coletivismo é a coisa mais egoísta encontrada, pois ele esvazia o indivíduo e o submete a uma entidade inautêntica.
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É uma defesa do discurso liberal e individualista. Um filme de direita. Sou uma pessoa abertamente de esquerda. A questão é que King Vidor defende seu filme com uma encenação poderosa, articulada, simétrica. Cada plano potencializa o discurso, amplia o escopo, reforça o poder da imagem. Impossível não ficar completamente envolvido pelo desenrolar da trama. Ainda sobra tempo para advogar a favor da liberdade da criação artística. Deixo a ideologia de lado, me vergo ao impacto cinematográfico.
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Retrato sobre a importância da arte sempre seguir em frente mesmo contra o impulso contrário da sociedade para mudanças e sobre a dignidade acima de todas as coisas, ainda que o discurso final com uma visão turva e preocupante de individualidade e coletivismo não corresponda com integridade.
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Filme que promove reflexões incisivas sobre a função da arte, da cítica especializada, mas também sobre o compromisso de um homem consigo mesmo, a manutenção de seus valores e de sua integridade. De resto Ayn Rand tem uma percepção de mundo frágil.
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07/02/14
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Tenso até o fim, a mão pesada do diretor quase engessa esse quebra-cabeças anterior a "Ace in the Hole", de Wilder. Em meio a atual exploração imobiliária de São Paulo, nada mais apropriado para fazer o cinema refletir a realidade através do tempo.
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De fato, Ayn Rand é melhor ensaísta que ficcionista. Ironicamente, fala-se muito em "originalidade", mas o roteiro de Rand é extremamente convencional, resvalando no clichê; a proposta, simplista, arrima-se em uma metáfora ingênua e pouco plausível.