A força do argumeto vai dimuindo, e todo o roteiro vai se tornando enfadonho demais. Com poucas tomadas vista de cima, aqui ainda há a exuberância em filmar os corpos no começo do filme e fechar com closes muito bem captados (aquele registro dos pulos na piscina, lindos demais). É um passo gigante para a técnica de captação da época, e puro estilo estético, mesmo que tenha ficado maio jogado ao vento aqui, com cortes entre esportes que mais parecem um noticiário querendo dar conta dos fatos
Menos focado e detalhista que a primeira parte, mais ágil por ser mais variado em esportes - legal demais ver o hóquei e o futebol pré-histórico, a equitação era feroz e bem mais interessante.
A filmagem na sauna, vestiário seria controversa hoje.
Assisti uma versão em alemão sem tradução portanto foquei exclusivamente na belíssima dança dos corpos nas mais variadas modalidades. Lindo como ocorreram evoluções significativas no esporte. O cross-country é uma passagem muito dura.
Com imagens (cobertura mais genérica das modalidades, sem ser atletismo), certamente impressionantes para a época, o documentário faz uma abordagem descritiva (menos organizada que o 1), sem emoção ou comentários, o que lhe dá grande valor histórico.
Mantém o nível estético da primeira parte. Há de se notar nesta, dedicada à "beleza", que não há um único negro, o que diz muito a respeito do lamentável regime a que essa grande diretora servia.