- Direção
- Alain Resnais
- Roteiro:
- Alain Resnais (adaptação), Laurent Herbiet (adaptação), Jean Anouilh (peça)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, França
- Estreia:
- 12/04/2013
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 65° Festival de Cannes - 2012
Lupas (16)
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muito interessante
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Uma celebração da arte! Alain Resnais realiza um jogo de encenação, ilusão e possibilidades acerca da dualidade entre Cinema e teatro. É um filme de forte rigor estético, extravagante e milimétrico na construção da mise-en-scène. É coisa de gente grande!
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Se vc não gostar da peça de Eurídice a chance de apreciar o filme é pequena, mas o exercício de Resnais me pareceu bem sucedido sim.
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Incrível a vitalidade e a originalidade desse aqui, que mistura cinema e teatro de uma forma maravilhosa.
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É como se a iconoclastia do começo da Nouvelle Vague se renovasse sempre, com o jogo de gêneros de Resnais. São filmes que recusam a nostalgia porque sabem que ser nostálgico não é nada mais do que conformar-se com a morte.
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Uma junção de narrativas e artes para criação de um filme único. Muito interessante, mas um pouco cansativo as vezes(eu achei a história encenada bem desinteressante).
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Autor e obra se tornam um só e os frutos disso são a plateia imersa em suas próprias realidades e fantasias. O mito de Orfeu ainda tem muito o que contar.
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Resnais desconstrói,edifica,maravilha.F az com que montagem e cenários sejam só um adereço para seus grandes atores.Resnais cria.Apenas isso. Como é bom ver um jogo executado por quem sabe brincar.
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Exercício interessante, mas cansativo. A fórmula que constrói perfeitamente no início do filme se desenvolve de forma lenta e paciente, o que deixa o filme não necessariamente fácil de se ver.
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18/05/13
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Tem o problema de prometer uma coisa e ser outra, além do mais, a encenação da peça é uma ruptura que demora para acostumar, mas o diretor é inteligente ao promover um jogo de linguagem de cinema e teatro que resulta interessante.
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De novo Resnais falando de encenação, tempo, memória. Uma desconstrução da encenação que faz com que se chegue ao âmago do que é encenado, se despindo de tudo que é supérfluo. E a vida como espetáculo, que se repete e se renova a cada vez que é encenado.
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As estripulias de um diretor inquieto e provocativo, que enxerga a vida como uma eterna encenação.
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A heraança do teatro para o cinema, os atores lidando com o seu próprio passado, assim como com uma nova forma de encenação por jovens de uma peça na qual se destacaram, dão o tom desse belo filme, lindamente encenado, ainda que um tanto cansativo.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.33