- Direção
- Pablo Larrain
- Roteiro:
- Pedro Peirano, Antonio Skármeta (peça)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, França, Chile
- Estreia:
- 28/12/2012
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 85° Oscar - 2013
Lupas (17)
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Artisticamente bem definido, conta uma história forte e muito interessante. Gael cativante em seu papel. Valeu a experiência.
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A cinematografia evocativa, ora documental ora ficcional, é digna de nota principalmente por retratar com tanta eficiência um período político de uma nação. É o poder da propaganda no processo de redemocratização de um país.
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Muito mais do que sobre uma polarização de ideais e rumos, é o atestado de que o Cinema se presta a vários ângulos de reflexão. Larraín se ergue do monturo e entrega um filme poderoso.
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O filme do Larrain não deixa de ser um estudo sobre o poder da mídia sobre a sociedade. A direção acerta em cheio em algumas escolhas, como as de fotografia e de continuidade.
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O ponto alto fica por conta da ironia do capitalismo desenfreado da campanha esquerdista. Pelo menos aqui os esquerdistas não são o retrato típico e assim o filme foge do lugar comum das produções do gênero.
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No é bom Cinema, tem calor político, narra com sobriedade uma parte importante da História do Chile. Mas ao final fico pensando na frase de ''O Leopardo'' de Visconti; "As coisas precisam mudar para continuar as mesmas". Pinochet saiu, seu ideal não...
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02/02/13
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Quando se centra nas campanhas e no marketing, diz a que veio. Quando esboça tramas paralelas, cai profundamente. Pena que as passagens ao tom documental cederam a péssima montagem, mas em tempos de aparências politicas, se faz necessário.
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Saavedra aborda o "não" como um produto, organiza a campanha seguindo as fórmulas de persuasão da propaganda e, para o horror dos puristas, demonstra como, desde sempre, a democracia funciona com base em discursos que tornam legítimos seus processos.
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Se não fosse por uma ou outra cena juraria que era um documentário. Larrain, com a sua câmera pouco viva que remete aos anos 80, cria uma obra didata e interessante, nos mostrando como tudo se repete no passar dos tempos.
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Através de uma visão 'publicitária' sem levantar bandeiras partidárias, são mostrados fatos históricos e importantes para o chile e toda a america latina. Sua camera estilo anos 80 e filmagem ducumental trazem veracidade a tudo que é mostrado.
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Vestido a caráter (o estilo documental é um achado), denuncia os males do regime Pinochet, se baseando em fatos provados, ao invés de lengalengas políticos. NO MÁS, um ótimo exemplo de como se criar grandes campanhas publicitárias vitoriosas.
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Monótono, direção de atores ruins, a história poderia ter rendido muito mais. Boa ideia não plenamente desenvolvida.
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O poder da “linguagem publicitária” (“jingle”, entoado por personalidades famosas) sobre o povo, principalmente os jovens! Semelhanças com “a esperança vence o medo” é mera coincidência? Os atores são burocráticos e falta emoção ao contexto histórico.
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A qualidade da direção do filme impressiona e a mistura do filme com o documentário se faz sutil e precisamente. "No" é engraçado e leve até demais, mas atinge seu objetivo de criticar Pinochet e mostrar suas atrocidades. Igual à campanha que lhe dá nom..
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A extrema preocupação com a abordagem histórica fazem dessa ficção praticamente um documentário. O que não é nenhum absurdo, mas fez com que alguns aspectos do roteiro (como a conversão de René) ficasse bastante fragilizado.
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Técnica: 10 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Total: 8.66