- Direção
- Abbas Kiarostami
- Roteiro:
- Abbas Kiarostami
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 109 minutos
- Prêmios:
- 65° Festival de Cannes - 2012
Lupas (20)
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- 246º filme de 2.021! Visto em 27/06 (o 11º filme do ano visto no Globoplay)... - Ruim... - Um filme que vai do nada a lugar nenhum, em quase duas (insuportáveis) horas de projeção! Arrastado, chato, demorado, lento e monótono, com um final aberto que não responde a nenhuma das questões levantadas ao longo da projeção! Vai para a lista dos piores do ano... (Obs.: o 247º filme de 2.021, também visto no dia 27/06, foi a aventura "Maine" (2.017), com a Laia Costa e o Thomas Mann)...
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Realmente, um filme para ser profundamente analisado e como tenho no cinema, algo, para ser informado e fazer minha terapia, esse não me agrada.
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Kiarostami, o anti-Nolan por definição, aposta na coautoria. Quão disposto estará o espectador a encarar um cinema com tais expectativas, sem ponto futuro e cuja catarse é interrompida? Muito distinto de Rossellini e Ozu, forçando da pra invocar Resnais.
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Kiarostami mostrando sua fria visão sobre uma sociedade cada vez mais individualista e sobre a solidão, mesclada com os laços que criamos nos mais diversos momentos da vida. Um filme de detalhes.
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Bastante competente do início ao fim, o filme nos envolve em certos momentos, acerta ao abordar a paixão de forma sutil, porém não consegue oferecer alguma coisa marcante, o que resulta apenas em um boa sessão.
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Pela maneira de olhar as pessoas --fragmentadas, parciais, deslocadas, quase exiladas de si mesmas-- e inseri-las em um mundo conturbado o bastante para nunca acolhê-las de todo.
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Não há, em nossos dias, mise en scène que se equipare a de Abbas Kiarostami.
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22/02/14
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Aceitei bem o conceito do filme até certo ponto, do meio pra frente acho que fica meio displicente. É um filme de muitos pequenos e significativos detalhes e de uma beleza simples e natural, Ozu é a referencia óbvia.
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As melhores coisas da vida não são ditas diretamente, mas sim nas entrelinhas. Um simples 'Moshi moshi', às vezes, representa muito mais do que mil pétalas de rosa.
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É na reprodução exaustiva e banal da realidade que Kiarostami origina seu retrato tão puro e elegante sobre os estados do ser humano atual, as faces da solidão, a indefinição dos relacionamentos, o amor sob várias formas, a vida das expressões.
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Um fragmento bem explorado,sem maiores explicações mas com belíssima composição.Cenas que despertam a vontade de querer desvendar todo o assunto surgem constantemente.Muito fica em aberto mas aceitemos...muito foi revelado.
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Kiarostami valoriza tanto a palavra como o silêncio e realiza mais um atraente ensaio sobre a incomunicabilidade e o afeto que se manifesta discretamente.
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Quanto ao tema da incomunicabilidade, assemelha-se bastante a Babel, de Inarrítu. Tal qual seus personagens, a segunda obra de Kiarostami fora do Irã é vazia e banal - o que não deixa de ser frustrante, levando-se em conta seu trabalho predecessor
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Kiarostami não oferece respostas. Em seu filme ele propõe discutir a natureza obsessiva do amor, a tempestuosidade da paixão e, claro, a solidão. O que encanta é a forma como tudo é encenado, com um minimalismo de rara beleza no cinema atual! Belíssimo!
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Façam-me o favor! Só gostaram porque é do Kiarostami...
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Terno.
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Kiarostami reúne "enjo kosai", solidão e obsessão, distorce/disfarça tudo isso num jogo interpretativo com o espectador, permeado por sutilezas e planos delicados, com um único objetivo (a-p-a-r-e-n-t-e): falar de amor.
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Kiarostami pela perspectivização do mundo e do olhar, contra a unidimensionalidade e a pequenez.