- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Martin Scorsese (roteiro), Jay Cocks (roteiro), Shusaku Endo (romance)
- Gênero:
- Drama, Histórico
- Origem:
- Estados Unidos, Taiwan
- Estreia:
- 09/03/2017
- Duração:
- 161 minutos
- Prêmios:
- 89° Oscar - 2017
Lupas (30)
-
Glanyer Gerry Ross
-
A fé e Garfield não podem ser subjulgadas
-
Falta ritmo e fluxo ao filme.
-
Um dos grandes filmes do mestre Martin e foi bastante esnobado. Um filme lento que nunca se torna arratastado. Fantástico. Uma discussão sobre até onde vamos pela nossa fé...
-
Alongado, cansativo e apatentemente Scorsese preferiu esconder o fato de que as cruzadas católicas eram imposições à força. De bom fica o visual que remete bastante à Kurosawa e uma pitadinha de Ozu.
-
Mais do que fazer ouvir o silêncio ensurdecedor de Deus, diante das preces de quem sofre, o roteiro deixa intrínseca uma dúvida: se Ele é amor, por que a vida dos "gentios" que abraçavam o cristianismo era tão atribulada, com dor e tristeza? É com sensibilidade (e contando com uma atuação digna de Garfield), mas nada sutil, que Scorsese desenvolve esse paradoxo, sem respostas, logicamente. A parte visual é muito boa, mas a edição peca pelo alongamento de algumas cenas e da obra como um todo.
-
O mestre nos propõe decodificar cena por cena, e ao mesmo tempo, por ironia, preservar simbologias e suas cadências numa história tão forte quanto seu estilo sempre foi. Representante atual contra o lamento de 'não se fazem mais filmes como antigamente.'
-
Boa história e belas imagens, mas é um Scorcese menor e chato.
-
Com seu épico espiritual, Scorsese discute o aparente silêncio do céu e as lidas doloridas de uma longa jornada.
-
Depois de uma primeira metade arrastada, o filme de Scorsese ganha muita força daí até o final, com belas atuações em papéis difíceis e complexos. Belo filme sobre fé.
-
Mentiroso e hipócrita mas ok, é cinema, se fosse bem contado e tivesse méritos internos não teria problemas. Mas não tem, é chato e interminável.
-
Scorsese entrega um poético épico histórico sobre a interessante e pouco retratada perseguição aos cristãos no Japão feudal. Tecnicamente impecável, porém, peca no ritmo (poderia ser mais conciso). Um belo drama sobre Fé e abjuração. Garfield está ótimo!
-
Scorsese assume o B.O de filmar esse grande romance e retratar esse momento riquíssimo da nossa História, e não afina! Entrega um retrato consistente de ambas as culturas, impondo uma ótica mais ocidental, e aprofunda muito bem na reflexão sobre a fé.
-
E Deus, como o filme bem constata, mantém-se em silêncio, o bastante para, no fim das contas, o espectador se lembrar de outro filme do mesmo diretor que nos fazia pensar tão intensamente no que o havia levado a fazê-lo: o esquecível Kundun.
-
A narração se desgasta por verbalizar cenas que por si só já teriam força de impacto muito grande, mas a fluidez é tamanha que não se sente grandes prejuízos. Scorsese está vivo e realiza uma das mais contudentes investigações acerca da fé eseus contornos
-
04/03/17 -Técnicamente excelente, mas Scorsese quando quer consegue ser entediante.
-
Uma investigação dos caminhos da fé, suas consequências, dúvidas e mecanismos. Martin Scorsese não trabalha com maniqueísmos, não é bem versus mal, mas aquele terreno cinza onde a natureza humana habita. Um filme bem maduro e consistente do diretor.
-
Scorsese consegue ser imparcial, em seu filme até os que parecem mais "fervorosos", no fim preferem salvar a si mesmo. Belo filme na composição e na mensagem.
-
A fluidez da narrativa e o intenso cuidado com cada segmento dessa jornada revela a complexidade por trás do tratamento dado a fé. Não estamos completamente certos das razões e convicções apresentadas e provavelmente levaremos essa intriga até o túmulo.
-
A natureza do homem é demonstrada nesta maravilhosa obra histórica,Martin Scorcese proporciona um belíssimo filme.