Lupas (48)

Funciona mais como filme de aventura/ação/sci-fi do que como o 'painel sobre a vida e a humanidade' que pretende ser. A falta de desenvolvimento de personagens e clichês em diálogos fazem algumas cenas ficarem ridículas, o que prejudica a coesão do film..

Embora grandiloquente, um tanto confuso e repleto de filosofias rasas querendo parecer complexas, conquista com suas mirabolantes histórias conectadas sobre relações arriscadas e o imenso poder revolucionário que elas possuem. Destaque para a de Sonmi.

Falha em certos pontos (filosofia simples, excessos na maquiagem, conexões pouco significativas) e acerta em outros (edição, visão do futuro, produção). No todo, é uma bela obra épica que consegue ser inteligente e divertida, atraindo vários públicos.

"Fraco é a carne que o forte come". Não importa o tempo nem a tecnologia, onde existir relações humanas existirá ganância, esperança, desobediência, generosidade, curiosidade, amor, ...

Bastante confuso, leva-se um bom tempo até se encontrar nas viagens entre diferentes narrativas e locais. Quando você consegue entrar na história é bem satisfatório, e um daqueles filmes que merece uma revisão.

Uma interminável e pedante novela com ideias chupadas de outros filmes bem melhores. Só se salva a história dos velhinhos.

Muita confusão para uma demonstração até simples do Karma espiritualista ou a consequência em vidas futuras de seus atos bons e ruins no presente e com as pessoas em seu convívio. Mas tem seu mérito ao gerar reflexões interessantes.

Tenta ser mais inteligente do que é, com filosofia mais rasa que de botequim, e acaba sendo no fim das contas uma ficção científica que apenas entretém. Individualmente, os segmentos dirigidos por Tykwer são superiores, e todos ganham força pelo elenco.