- Direção
- Abel Ferrara
- Roteiro:
- Abel Ferrara
- Gênero:
- Drama, Fantasia, Ficção Científica
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (18)
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O apocalipse de Ferrara é introspectivo, realista, ainda assim bastante vago. Suas nuances recaem em lugares comuns e suas reflexões são gratuitas e aleatórias.
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Ferrara pega todos os temas de seu cinema furioso e coloca num filme que abdica de estudos mais aprofundados e se apega apenas a superfície em que seus personagens vivem. Parece à um passo do caos, mas eis que tudo acaba numa trágica calmaria inebriante.
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O último dia da terra deveria ser reservado a explosão dos sentidos, a libertação total do caos - não da forma física, mas mental! Mas a verdade é que seria igual a qualquer outro, ou seja, um grande nada! Ferrara não chega a tanto, mas impressiona!
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Um apocalypse mais intimista e reflexivo e menos visual e catastrófico, interessante no final das contas, mas aquém do potencial.
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Um belo filme sobre o fim do mundo de cada um! Calmaria e desespero, utopia e realidade, angústia e paz de espírito! Ferrara sabe como transpor a sua visão à tela como ninguém!
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A única certeza que temos sobre a vida é justamente o seu fim, e o grande erro humano é querer postegar o incontestável. No fim do mundo de Ferrara, não se corre atrás de uma saída que inexiste, mas sim, tenta-se curtir a sua maneira. Muito mais legal.
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This is the end... Beautiful friend... This is the end... My only friend, the end... Of our elaborate plans, the end... Of everything that stands, the end... No safety or surprise, the end... I'll never look into your eyes... again. ♪
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Abel Ferrara consegue fazer mais uma obra arrematadora. Cheia de simbolismos e efeitos morais atuais ele hipnotiza o espectador com esse assunto já meio 'datado' que é o 'Fim do Mundo'. Espetáculo!
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Ferrara consegue fazer um filme envolvente, mesmo com baixo custo de produção, sem precisar utilizar de filosofias baratas para tratar de um tema tão complexo. Melhor que qualquer filme-catástrofe que Hollywood tenha feito sobre o fim do mundo.
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Ferrara também esmiúça o uso da tecnologia, ferramenta que possui suas qualidades (de encurtar distâncias) e também defeitos (de se acomodar com as distâncias). Praticamente todas as interações humanas do filme são feitas através do Skype.
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06/09/13
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Ferrara montando um apocalipse pouco envolvente, que incomoda no desenvolvimento e nas reflexões incessantes.
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Na aproximação da finitude existencial, Ferrara observa vida e mundo moderno, a dependência tecnológica, a distância, os prazeres, o isolamento, a alienação, os relacionamentos, terminando por mostrar vida e morte como intrínsecos num renascer natural.
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O fim do mundo como situação limite, para se estudar como as pessoas se relacionam com o mundo e umas com as outras. Grande parte das relações se dá por meio digital: TV, Skype, Internet, e já não há tanta distinção esse contato e o presencial.
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Resto de nós.
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Ferrara tenta entuchar no filme algumas de suas obsessões (deus, drogas) e ñ soa muito bem, mas isso é o de menos, o q vale é a sua costumeira visceral direção (cenas de sexo lindas), a dramaticidade dos personagens e uma atmosfera das mais angustiantes
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Depois de uma broxante cena de sexo, Ferrara nos apresenta a sua versão do fim do mundo, num clima semelhante ao de Sétimo Selo(1957) de Bergman. Um encontro desses, por si só, já faz que 4:44 valha a pena.
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Os principais personagens são sufocados em um limitado espaço que remete ao que o cinema de gênero tem de melhor, mas logo o mundo tecnológico dá cabo disso e 4:44 torna-se um filme de proporções universais, tanto em corpo como em espírito.