Marcante filme onde o elenco de apoio (Lorre a frente) e os técnicos (destaque para musuraca) elevam-o a um patamar inimaginável, ainda mais se levarmos em conta a precariedade orçamentária habilmente minimizada pelo talento dos envolvidos. Visionário!
A principal alegação é que se tratava de uma fita B derivada de longas russos e franceses. Anos depois, no entanto, foi considerado o primeiro exemplar do cinema noir, gênero em voga nos anos 40 e 50. Todas as características estão lá.
Além da tradicional marca do cinema “noir” (a solução fácil para um problema difícil), o filme apresenta uma trama muito simplória, com edição bastante apressada e sem ritmo coerente. Mas merecia uma refilmagem mais trabalhada, pois a ideia não é ruim.