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Oharu - A Vida de Uma Cortesã

(Saikaku Ichidai Onna, 1952)
?
Sua nota
Direção
Kenji Mizoguchi
Roteiro:
Kenji Mizoguchi (roteiro), Yoshikata Yoda (roteiro), Saikaku Ihara (romance)
Gênero:
Drama
Origem:
Japão
Duração:
136 minutos

Lupas (9)

  • Oharu personifica o sofrimento de gênero em um contexto extremamente opressor. O arco da protagonista se fecha sem redenção, com um progressivo caminhar em direção à margem de seu mundo. A ela, não foi permitido amar, ter conforto, ser confiável ou cultivar esperança. A dor de Oharu só é vista pelo espectador, pois seus gritos são abafados por quem a cerca. Mizoguchi tenta mostrar o que uma sociedade feita por homens faz às mulheres. É desalentador.

    Carlos Henrique Bianchi Florindo | Em 18 de Dezembro de 2023 | NOTA: 9.0
  • Através de um único fato inicial, Mizoguchi escancara o machismo tradicional do Japão feudal e com isso a vida de Oharu entra em um espiral de desgraças e tristezas sem fim.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 13 de Janeiro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Gosto muito da visão estética de MIzoguchi e embora Oharu tenha uma condução excelente confesso que a temática do diretor começa a se tornar redundante para mim, ainda que exista muito valor em suas críticas ao papel de submissão da mulher japonesa.

    Eliezer Lugarini | Em 12 de Setembro de 2018 | NOTA: 7.0
  • Não era o preferido de Mizoguchi por acaso, é um melodrama poderoso no estilo clássico japonês. Quase um Trier, sem aceitação, a vida de Oharu é atravessada várias vezes por situações difíceis a todo momento, mas a sobrevivência é sua maior qualidade.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 01 de Maio de 2018 | NOTA: 8.0
  • A sensacão é de ter lido um romance clássico, dos longos. Um drama pessoal forte que traz em segundo plano um bom retrato social daquela sociedade, a relacão social entre os gêneros. Uma mulher pobre, mas bela, que passiva passa por diversas desilusões.

    Josiel Oliveira | Em 07 de Abril de 2016 | NOTA: 8.0
  • Kinuyo Tanaka absurda ... Obra-prima.

    Nilmar Souza | Em 05 de Junho de 2015 | NOTA: 9.0
  • Mizoguchi transforma sua Oharu em um Compêndio da situação da mulher na sociedade patriarcal japonesa, mas, não somente isso, Oharu é o próprio sentimento de transitoriedade da vida, da efemeridade de tudo: nada é eterno. Filme monumento.

    Zacha Andreas Lima | Em 05 de Junho de 2015 | NOTA: 9.0
  • 17/12/14

    Eduardo Scutari | Em 18 de Dezembro de 2014 | NOTA: 8.5
  • O roteiro força um pouco a barra em certos momentos, mas não o suficiente a ponto de ofuscar a beleza de mais esta obra-prima - infelizmente, quase desconhecida - de Mizoguchi. À altura de seus principais trabalhos.

    Lucas Delon | Em 05 de Julho de 2012 | NOTA: 8.0