- Direção
- Júlio Bressane
- Roteiro:
- Júlio Bressane
- Gênero:
- Policial
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (9)
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Filme maldito que parece ter saído de uma sessão de descarrego existencialista. Bressane realizou seu filme desespero, sua grande desconstrução do aparelho de Cinema. A representação de um país no limbo, uma sociedade angustiada, violenta e vazia. É um grito pela anarquia, liberdade estética e de pensamento, uma arte que busca novas fronteiras e ideias. "Mas pra mim, o que tá certo é o que tá errado, e o que tá errado é o que tá certo." E assim se revela a terrível simetria das coisas.
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Intencionalmente maldito, amoral, sujo, feio, desconexo e experimental. Reconheço estas virtudes porém o resultado me parece um tanto vazio ou vai ver eu que é que não captei algo.
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Libertário e libertador, constrói sua empatia (e estranhamento) desconstruindo qualquer traço de racionalidade que a trama poderia ostentar. Um uso ímpar e delicioso da trilha sonora.
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Sem saco do cinema do Bressane, haha.
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O Anjo Nasceu, experimento da poética marginal de Bressane, conta através de fragmentos em tom debochado, satirizando classes sociais, o pedaço de história de dois bandidos, guiados pela visão de um anjo, até o seu fim incerto e apocalíptico.
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21/08/11
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Apenas uma glamourização do crime... Ideal para quem gosta de defender o direito "dos mano" incompreendidos!
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Uma das experimentações mais radicais do cinema brasileiro, materializa o mal-estar com a sociedade e com o próprio cinema, em um filme dissonante, construído de espaços e tempos mortos e violência niilista.
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O experimental serve de desculpa para proteger essa tranqueira de baixíssima qualidade. Roteiro grosseiro e improvisado, não há história de fato, frases existencialistas insignificantes - mais idiotas que frases de facebook. Essa gritaria e risos artificiais não dá!