Nota puramente simbólica, pois Pasolini não é um cineasta para “notas”. Em Medéia, ele apresenta uma tese intelectual acerca da ancestralidade da cultura, através de uma encenação fora dos padrões e propositalmente vazia de sentido comum, cartesiano.
Confuso, diálogos quase inexistentes e extremamente monótono. Figurino e fotografias impares não conseguem salvar esse filme que mais parece uma obra experimental que uma tragédia clássica grega. Aliás, até especialista em Grécia ficaria sem entender.
Alguma vez vocês já tiveram vontade de dar um tiro na própria cabeça enquanto estava assistindo a algum filme? Deveriam ter aproveitado aquele incêndio no final pra tacar o resto do filme também e nos livrar logo desta praga!