- Direção
- Walter Hill
- Roteiro:
- Walter Hill (roteiro)
- Gênero:
- Ação, Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Inglaterra
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 91 minutos
Lupas (9)
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Climão de que tudo pode acontecer, grandes perseguições de carro, um tremendo personagem sem destino e com a energia muito bem canalizada. O pôster é um show à parte, sem dúvida um dos mais legais e com pitada noir.
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Direto ao ponto, sem relações pessoais, sem subtramas desnecessárias, 1h e 29 min, de puro cinema setentista, um protagonista sem nome, perseguições espetaculares, bem editadas, que te colocam no centro da ação, e impressionam de verdade pelo realismo das manobras, nada exageradas, um detetive sarcástico e implacável com métodos igualmente questionáveis, um grande filme, certeiro na proposta, sem firulas e muito envolvente e no ritmo e tempo certos.
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Não é de hoje que filme com excesso de perseguições me dão um sono profundo. Não foi o caso aqui, até porque a imagem me agradou mas confesso que lá pela metade já estava amplamente desanimado com a falta de trama.
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A frenética e estilosa direção de Walter Hill nos proporciona grandes sequências envolvendo perseguições de carros, e estas fazem deste cult policial ser aclamado pelos fãs do gênero com razão, mas é inegável que seu roteiro não está em sintonia fina com sua parte técnica, fazendo deste jogo de gato e rato parecer tolo às vezes, além da atitude de alguns personagens não convencer. Drive bebeu muito bem desta fonte.
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Um gato e rato de sequências intensas e pleno de cinismo em que a técnica sobrepuja qualquer cogitação de moralidade.
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Ainda que ágil exercício de gênero proposto por Hill, toda emulação a este universo, Hawks ou Melville, soa superficial diante da proposta do autor e sua execução, ainda que aqui se encontrem belos planos e sequências isoladas muito bem filmadas.
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Que cenas de perseguição! Mais do que uma trama, é a corrida insana de um homem sem raízes haja o que houver. Uma clara influência para Refn e seu longa sobre o motorista silencioso.
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O duelo entre o driver e o policial é construído em cima de uma estranha compulsão, algo em torno da necessidade de ser o melhor - fazer valer algum tipo de sensação que cause vivência. É também um desses produtos típicos de Western moderno (setentista).
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Enquanto filme de ação de perseguições com carrões dos anos 70 é ótimo, quando tenta se aprofundar nos personagens vai mal, ainda bem logo volta a ação. A praticamente refilmagem de Refn moderniza tudo e acrescenta um lado sentimental, é um filme melhor.