- Direção
- Pier Paolo Pasolini
- Roteiro:
- Pier Paolo Pasolini
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 120 minutos
Lupas (9)
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Filme de estreia do Pasolini que está muito mais para o neorrealismo italiano do que propriamente pela forma rasgada e pouco (nada) pudica que seu cinema se transformaria posteriormente. A crítica social estampada por Pasolini é válida mas confesso que me causou certo desinteresse, algo um tanto comum comigo quando me deparo com o neorrealismo (culpa exclusiva minha).
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Em seu primeiro filme, Pasolini realizou um retrato das periferias de Roma. Em especial suas mazelas; pobreza, exploração, violência. São pessoas isoladas socialmente, desumanizadas pelo sistema, perdidas com o semeio da ignorância. Era assim em 1961, segue do mesmo jeito em muitos lugares.
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O abandono e o descaso a população pobre em um país ainda na tentativa de recuperação do pós-guerra. Essa trágica situação acentua problemas sociais sérios como o desemprego e a falta de esperança, mostrando os piores lados dos humanos como a misoginia. Um ótimo exemplar do Neorrealismo Italiano que deveria ser mais reconhecido.
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14/04/11-Um registro tocante e real da pobreza na periferia de Roma. Pasolini usou atores amadores, passando um realismo ainda maior, cenas emocionantes e chocantes estão presentes a todo momento. A trilha-sonora com músicas de Bach, é sublime.
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Pasolini remete ao neorrealismo italiano ao focalizar a marginalização social. Isso até a sequência do sonho - visualmente semelhante, mas conceitualmente oposta - começar, instante em que o cineasta eleva seu filme e o desvincula da mera crítica.
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Bom filme .
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Pasolini desnudando a alma de seus personagens com closes fantásticos. Grande.
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A cena em que o protagonista sonha seu próprio enterro é a mais emblemática do filme e muito provavelmente um dos pontos alto da carreira de Pasolini.
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Película reluzente e altamente concreta,um profundo ato fílmico.