Lupas (23)

Após o primeiro encontro entre os dois personagens principais, que ocorre muito rapidamente, o filme se arrebenta (até então tínhamos uma pegada atmosférica) e parte para a violência seriada: a melhor cena é bem rápida, com o disparo da arma de um lado junto com o chute na cabeça de outro. Assim segue o jogo de gato e rato e, em um dado momento, tudo vai se tornando banal e nenhuma tortura ou morte espanta. Ah, e cadê o terror?

Filme que tem sua existência pautada no exagero, pura e simplesmente pela vontade de chocar. Lhe falta conteúdo apesar de sua estética ser bastante agradável. Enfim , personagens com poucas motivações ou trabalhos psicológicos relevantes então acaba se tornado um bom passatempo para quem quer ver sangue e com quem se basta com isso.

Mais uma obra-prima sul-coreana de violência gráfica exageradamente chocante. Kim Jee-woon utiliza o ódio como combustível para vinganças doentias e momentos de grande psicopatia, mas mostra que esse mesmo ódio que faz levantar também faz cair. A atuação marcante de Min-sik Choi faz que seu personagem seja uma presença aterrorizante.

Ganha pontos pela violência extrema (que faz sentido no contexto), pelo bom desenvolvimento dos personagens. Mas é um pouco longo, deixa uma sensação de repetição em alguns momentos.

“Eu Vi o Diabo” não cede em sua feiura e se faz convincente ao mostrar dois homens, um que se deleita em sua loucura e crueldade, enquanto o outro apenas abraça. É um filme interessante, convincente e intricado onde ninguém ganha e todo mundo perde.

as cenas de ação e violencia são muito bem filmados, destaque pra cena do taxi, mas o filme é excessivamente longo, o enredo fraquíssimo e cheio de facilitações e o final é péssimo.

A violência como discurso e experimento nessa intensa jornada pela vingança, conduzida por Jee-woon com tanta maestria e poesia que transforma uma trama simples num espetáculo sensorial do terror e da complexidade dos sentimentos quanto a sua moral.

Mutissimo bem dirigido, mas sem nenhuma construção de personagem. É um grande jogo sádico de gato e rato: e bem construido, mas sem grandes surpresas. Resta se prender nos aspectos técnicos..

A materialização do desejo de vingança velada pelo inconsciente de cada um, através da narrativa tensa e da violência extrema. Um jogo físico em todos os sentidos, desde o humano até o geográfico. Além disso é impossível não citar Min-sik absurdo.

A concepção da tortura gradual através do chamado 'catch/release" é genial por si só e a caçada transcorre sempre de forma eletrizante. O final deixa um pouco a desejar, mas não estraga o brilhantismo da obra. - P.s.: Que puta ator é Min-sik Choi!

Sequências de ação e violência impressionantes em um filme de gato e rato completamente sanguinário. Boas atuações da dupla principal, especialmente Min-Sik Choi.

Mais do mesmo e longo em excesso, mas insano em seu jogo de gato e rato, sempre muito divertido de se acompanhar.

Ah, a cena do taxi...

Agonia resume bem o que senti nessas quase duas horas e meia.

Os atos repulsivos do assassino são evocados com o fito único de conduzir a audiência a um espírito de manada - igualmente repulsivo - por vingança; embarque quem quiser nesta miséria intelectual.

Belo jogo de gato e rato que se desenvolve a partir do meio,não tem receio de exagerar na violência e até erra a mão no final horroroso. Sempre explorando o psicológico,com uma composição inspirada,a linha de ultra-violência coreana acerta de novo.

Não possui a elegância de um Park Chan-wook e nem mesmo a genialidade de um Bong Joon-ho, mas é mais uma obra bastante completa (outro estudo sobre os limites da humanidade, a vingança e seus efeitos) do fantástico cinema moderno oriental.

Ultra-violento, é capaz de tirar quase qualquer pessoa da poltrona, porém é brilhante na sua proposta de discurso sobre as víceras da violência em nossa sociedade. Doentio é o mínimo se tratando dessa fita e da atuação de Min-sik Choi.

Muita idiotice para pouco personagem! Qual era afinal a ideia da vingança “bate e solta para cometer novos crimes”? Por que se arriscou tanto e simplesmente não usou o método que se mostrou mais eficaz no final? Ah... Só para o filme parecer diferente!

Byung-hun Lee tenta, mas o filme é todo do "Diabo" do título, o magnífico ator Min-sik Choi! FILMAÇO de vingança mais sensível e dualista do que Oldboy, seu irmão coreano de proposta completamente diferente. Dois filmes que se completam!