- Direção
- Mario Bava
- Roteiro:
- Santiago Moncada (roteiro), Mario Bava (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Fantasia, Policial, Suspense, Terror
- Origem:
- Espanha, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 88 minutos
Lupas (8)
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Gosto que aqui o foco é mais no psicológico do personagem do que em descobrir quem é o assassino. Apesar de um pouco lento demais em alguns momentos, principalmente no começo é um filme muito bom. A direção de Bava é ótima como sempre. E é mais um filme visualmente muito bom. A fotografia (feita pelo próprio Bava) é o destaque como o costume. Não é dos meus favoritos do diretor mas é mais uma mostra de seu talento.
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É Bava estabelecendo um tipo de personagem tão comum nos dias de hoje e que provavelmente começou em Psicose. Filme visualmente mais ameno mas psicologicamente muito forte e violento.
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Existem alguns cineastas que têm a chance de colocar num filme uma série de questões subjetivas e traduzidas em símbolos dos mais enigmáticos. Aqui Mario Bava é puro experimento, mas mais equilibrado e elegante do que em “5 Bonecas Para a Lua de Agosto”.
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As imagens de Bava têm uma textura, uma mitologia, um cheiro tão irresistível que piscar durante a projeção é heresia absoluta. Recicla arquétipos e nos brinda com artifícios que loucos feito Kubrick devem ter invejado, nalgum ponto da carreira.
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Apesar do roteiro tosco, as cenas de suspense/terror são bem executadas, mas falta continuidade ao filme, uma vez que a edição se concentra mais na loucura do personagem e se abstém do restante da trama que o envolve (a investigação, o fantasma, etc).
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Como é bom olhar as obras com distanciamento, hoje vejo como os giallos são fracos. A graça é o título chamativo, pois em ritmo e desempenho é de doer - cansa em meia hora. Fora que as dublagens italianas (muito porcas e artificiais) estragam bastante a experiência. O único ponto notável é ver o frio assassino, impávido e metódico, ser assolado pelo que fez, sua maldade não será perdoada, por toda a eternidade.
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Nas mãos de um diretor comum ''Il Rosso Segno Della Follia'' seria mais uma obra de psicopatia sem grandes atrativos. Mas é Mario Bava na direção. O que leva a um verdadeiro jogo de cena da mais aprimorada estética visual. Cinema de respeito.
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Mais uma obra-prima na filmografia de Bava, repleta de achados visuais, ironia (em especial no uso da trilha sonora) e momentos de tensão asfixiantes. Entre os maiores do diretor.