
- Direção
- Andrzej Zulawski
- Roteiro:
- Andrzej Zulawski (roteiro original, adaptação e diálogo), Frederic Tuten (adaptação e diálogo)
- Gênero:
- Terror, Drama
- Origem:
- Alemanha Ocidental, França
- Duração:
- 127 minutos
- Prêmios:
- 34° Festival de Cannes - 1981
Lupas (20)
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Fico aqui ao final da sessão me questionando sobre seus possíveis significados, se alguma metáfora tem o poder de levantar alguma questão relevante sobre relacionamentos em crise, religião, fé, criação e maternidade ou se tudo no filme de Zulaswki não passa de mera histeria, gritaria desenfreada ou vontade em ser falsamente complexo. Enquanto me mantenho diante da minha ignorância e falta de entendimento carrego um sentimento de ter visto algo que não consigo definir entre bom e ruim.
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Filme superestimado, com diálogos pretensiosamente profundos, montagem bagunçada e atuações histriônicas em cenas prolongadas além do necessário, ainda assim tem um ou outro momento e Adjani se sai muito bem com o material que teve em mãos
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What the Fuck!!!
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Alienígenas duplicantes vindo à Terra para abalar a fé e os relacionamentos, pondo pra fora o vazio, as obsessões, os medos e os desejos humanos. Mais uma espiral insana de Zulawski que, como sempre, deixa uma leve dor de cabeça ao final.
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Filmes em que a protagonista se cansa dos machos da mesma espécie e faz sexo com alguma criatura não-humana que consegue satisfazê-la como homem nenhum antes são, absolutamente, meu tipo de filme.
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O filme mais "QUE BOSTA É ESSA?" que eu já vi.
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É tão escandaloso e afetado ao refletir o psicológico do casal e sua conversão para qualquer coisa que a razão e o sentimento se perdem até a próxima metáfora jogada ou mastigada pelos diálogos, mas é inegável o climão de apocalipse e Adjani destrói.
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Terror surrealista sobre as paranoias dum casamento conturbado, de muita personalidade e metáforas difíceis que beiram o nonsense (confesso que tive dificuldades p/ absorver). A estética surtada na direção e nos atores (fodas) sufoca como poucos que eu vi
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vi uns meses atras, mas ainda tenho uns momentos na cabeça. gosto do exagero do filme, seja no drama estilão novela mexicana - com direito a amante latino que dança - ou nas imagens fortes e situações absurdas que surgem.
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Terror do casamento.
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A mesma ideia que Lynch usaria em Twin Peaks: cria uma estrutura de melodrama regendo os personagens, que explodem sua individualidade e desejos na forma de todo tipo de bizarrice, com a diferença de aqui tudo se tornar carne, sangue e fluidos corporais.
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A mise en scène irrequieta e o ritmo excêntrico lançam as bases para este filme que não se furta em ser estranho (no sentido unheimlich mesmo), perturbando pelo choque estético de lascívia e violência. Digno dos pesadelos mais libidinosos.
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27/08/13
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Como suspense, é um ótima comédia. A cena de Isabelle Adjani copulando com a criatura (uma espécie de polvo-alien) certamente já mexeu com a libido de muitos japoneses!
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É tudo tão ridículo, mas tão ridículo, que muitas vezes chega a ser engraçado. E só um detalhe: cadê a tensão?
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Risadas sucessivas em uma trama que, supostamente, seria de terror, mas perde a credibilidade com seus diálogos, atuações e cenas de péssimo gosto. Um trash involuntário e histérico pra fechar um ano com os amigos sem compromisso.
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Meio estabanado, com ritmo de folhetim, mas há coisas piores por aí...
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Tão ridículo e cafona quanto os cabelões e ombreiras dos anos 80. Se um dia você já gostou do filme, procure esconder isso e nunca revele a ninguém. Pega mal.
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Separação por muros ou de corpo e alma. Crença e alienação. Fé e acaso. Reprodução e criação. Carinho e obsessão. Morte e renascimento. Um filme de múltiplas interpretações para afogar sua mente em uma trama tensa e muito bem conduzida.
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Ficção científica, terror, drama e suspense. O resultado é algo que causa estranheza, obra encarcerada em suas próprias pretensões (seja lá qual for). Adjani alavancando os pontos positivos.