- Direção
- Roteiro:
- Aki Kaurismäki (história)
- Gênero:
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- Origem:
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- Duração:
- 68 minutos
Lupas (13)
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Retrato do pessimismo, da solidão, da alienação da sociedade moderna. De como é dolorosa a ausência de afeto, a indiferença humana, a desilusão do olhar. Toda essa melancolia e desumanização é transportada para a tela com absoluta coesão. Um domínio absurdo do plano e do tempo narrativo. Realização ímpar de Aki Kaurismäki.
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A anodinia como ponto de partida para algo muito mais profundo, justapondo o melancólico e o irônico. Com lampejos de artistas como Ozu e, principalmente, Robert Bresson, Aki Kaurismaki realiza uma pequena obra de grande valor artístico e social.
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O frio escandinavo é corroído pela ácida história que demanda emoções através de silêncios, numa fábula macabra onde desamor é arma letal que desencadeia tragédias. A música final é a escolha perfeita prum filme severo enquanto imagens, sons e sentidos.
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O áudio é péssimo. Não sei se por culpa do DVD da Lume ou se é característica do filme com ares independente. Fica o tempo todo fazendo um barulho estranho. Apesar disso, tem uma boa história contemplativa e obscura. Não fosse o áudio, eu daria nota 7.
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12/08/11
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Há uma série de problemas aqui: a história simplória e sem maiores pretensões é embalada por uma protagonista inexpressiva, situações inverossímeis e juízos morais que agridem o bom-senso. E não é só o conteúdo: formalmente, é uma lástima também.
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E viva Bresson.
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Até que ponto a inocência admite ser pisoteada? Em meio ao caos frio, lento e silencioso, encontra-se uma resposta aterradora.
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O alvorecer de um psicopata.
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Quando alguém busca agradar a outro e sofre apenas decepções, o baú de lembranças se torna muito difícil de carregar.
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Seja aqui, seja na Finlândia, seja com palavras, seja no silêncio. Sua vida pode ser uma merda, mas sempre haverá um resquício de esperança que te dará forças pra continuar em frente. Por mais que ela esteja danificada. A música ao final resume tudo isso.
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Com muito pouco se fez muito nesse filme, seja nas falas, tomadas, personagens, cenários, etc. O retrato da mulher operária no leste europeu é fantástico, pois é uma fábula macabra que cativa e envolve!