Lupas (72)

Fantástico e aterrorizador ao mesmo tempo. Nunca a responsabilidade sobre a criação de um filho foi tão bem retratada no cinema.

Um dos maiores acertos do filme é a narrativa não-linear, que consegue enriquecer uma história ordinária. Quando o tal "crime" é finalmente revelado, percebe-se a desnecessidade de tudo o que o antecedeu.

Um bom filme com excelente drama psicológico. Trata de um terreno muito complexo, onde não há como definir bem ou mal quando existe sentimentos entre mãe e filho, por mais anormal que sejam as circunstâncias.

Bastante perturbador, aborda temas frequentemente vistos no mundo real, onde ocorrem tragédias: do bullying à problemas familiares que acarretam em assassinatos em massa brutais de inocentes. Excelente atuação de Swinton e dos atores dos "Kevin's".

A comunicação visual e sonora de Lynne Ramsay é fortíssima. O assombro inquestionável de Swinton e a presença de Ezra Miller, temos um ótimo exemplar de nosso reflexo contemporâneo. A ausência de Swinton do Oscar ratifica um certo desconforto dos EUA.

Sombrio, soturno e pungente painel de um relacionamento tumultuado entre mãe e filho conduzido com um vigor que incomoda e lacera.

Lynne Ramsey abusa das técnicas cinematográficas em tempo integral e o resultado é muito interessante,o clima desconserta,surpresas vem e o interesse não cai. Há uma certa forçada no ódio à mãe e Erza Miller é uma revelação.

A diretora soube capturar da melhor maneira possível a essência perturbadora do livro para a versão do cinema, e teve sorte por contar com Tilda Swinton para disfarçar seu personagem sub-desenvolvido em atuação sublime.

Desconstroe a relação mãe e filho de forma brilhante.

Muito Bom

Duro e impactante. A forte cena inicial quando somos apresentados a personagem de Tilda Swinton (em uma atuação digna de Oscar) sabemos que há algo de errado. O que vai se concretizando ao desenrolar do filme. Excelente.

Estamos acostumados com histórias de mães que perderam seus filhos. Ramsay entrega um filme perturbador que trata da história da mãe de um serial killer. Tilda Swinton, mais espetacular do que nunca, venceu o Oscar pelo filme errado.