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Era uma vez na Anatólia

(Bir zamanlar Anadolu'da, 2011)
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Sua nota
Direção
Nuri Bilge Ceylan
Roteiro:
Nuri Bilge Ceylan (escritor), Ebru Ceylan (escritor), Ercan Kesal (escritor)
Gênero:
Drama
Origem:
Turquia
Estreia:
24/05/2013
Duração:
150 minutos
Prêmios:
64° Festival de Cannes - 2011

Lupas (11)

  • Aquilo que não é dito, olhares, sensações, mistérios da condição humana. A observação das coisas, o cansaço de uma vida, a inevitável presença da morte. A natureza, os sons que se fazem presentes, a tristeza de uma lembrança, a culpa que todos carregam. É o tempo da reflexão, do trivial, do homem e seus conflitos. Belo filme!

    Zacha Andreas Lima | Em 29 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 8.5
  • Ceylan, jamais negando as suas influências (Ozu principalmente), busca a excelência estética nos simples atos, investigando o ser humano para além da trama - trama esta que pouco importa, pois não há um segredo a ser revelado. Há somente a contemplação.

    Fabio Bach | Em 16 de Novembro de 2018 | NOTA: 9.5
  • Talvez eu não estive no dia correto para assistir um filme como este, uma longa jornada de planos estéticos e silêncios dominantes.O fato é que extrai muito pouco ou nada da proposta de Ceylan. O cinema do turco é frio demais e por vezes distante.

    Eliezer Lugarini | Em 30 de Abril de 2018 | NOTA: 5.0
  • 09/06/17 - Bastante reflexivo, com bela fotografia. Porém, seria mais interessante com 30 minutos a menos.

    Eduardo Scutari | Em 10 de Junho de 2017 | NOTA: 8.0
  • Sugere a todo instante a anti-narrativa atribuida a Antonioni. Me dou a liberdade de empregar outro termo a Anatolia, anti-trama, Ceylan não quer filmar a historia, ele capta os contornos que se escondem por trás do enredo.

    Ravel Macedo | Em 25 de Novembro de 2014 | NOTA: 9.0
  • Nada grita mais alto que o silêncio, grita esse (sóbrio) filme o tempo todo. O cineasta aqui, um manipulador nato, tem uma confiança imbatível sobre o que irá enquadrar, quando, como e por quanto tempo suas imagens permanecerão em voga. Ótimo filme.

    Douglas R. de Oliveira | Em 25 de Junho de 2014 | NOTA: 7.5
  • Um dos mais intrigantes que assisti - e também vazio.

    Beatriz R. | Em 16 de Junho de 2014 | NOTA: 7.0
  • Remetendo à outros grandes filmes de confinamento e grupos (principalmente de homens), Ceylan é sútil e preciso: tanto na essência dos personagens como na constituição complexa de sua história. Pra ser revisto.

    Lucas do Carmo | Em 10 de Janeiro de 2014 | NOTA: 8.0
  • Apenas algumas opiniões esparsas sobre relacionamento humano preenchem as 2 1/2h do filme. Ideal para críticos especializados encontrarem milhões de metáforas nos longos planos silenciosos e sem vida, literalmente no desfecho.

    Gilberto C. Mesquita | Em 11 de Novembro de 2013 | NOTA: 2.5
  • Exige a observação paciente e a atenção acurada para um enredo que permanece aberto a inferências. A incomunicabilidade e o desconforto com as divergências também surgem nesse lento percurso magistralmente fotografado.

    Patrick Corrêa | Em 22 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0
  • Aridez e cadáveres ocultos, em um mundo melancólico e decadente, onde o inferno maior é vivido não pelos que praticam a violência, mas pelas pessoas ao redor. Uma espécie de "Onde os Fracos Não tem Vez" turco, filmado de forma brilhante por Ceylan.

    Polastri | Em 31 de Maio de 2013 | NOTA: 9.0