- Direção
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar (roteiro), Thierry Jonquet (romance), Agustín Almodóvar (colaboração)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 04/11/2011
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 69° Globo de Ouro - 2012, 64° Festival de Cannes - 2011
Lupas (116)
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22/11/2022
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Surpreendentemente bom
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Versão espanhola de "Les yeux sans visage".
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A narrativa muito bem conduzida mantem o espectador preso ao filme, porém a sensação que fica quando rolam os créditos é que o roteiro, apesar de ousado e original, é um tanto bobo no final das contas.
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Almodóvar não se priva de usar os mais perturbadores recursos narrativos para dar vida a uma obra fundamentalmente macabra, cujo desenrolar, por si só, choca e incomoda. Aqui, seu trabalho estético se revela mais sóbrio, mas ainda assim exibe sua marca, principalmente na vestimenta muito característica de determinados personagens. O grande destaque técnico fica para a violenta trilha sonora, que golpeia o espectador ao proporcionar, para cada cena, um exagero fascinante.
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A SURPRESA que há no meio do filme é talvez o ponto forte. Aquele 'não acredito' que pensamos enquanto estamos assistindo é sempre um diferencial positivo.
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Almodóvar com uma história bem bolada e que funciona.Reviravoltas que surpreendem até a cena final.
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O horror que Almodóvar cria envolto de sua criatura humanamente bizarra é mágico. Com cenas memoráveis, puro rancor, uma obra-prima mutante. Uma das vinganças mais cruéis e bizarras já feitas no cinema, num jogo onde todos estão errados.
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Almodóvar continua trabalhando com excessos, o que resulta em algumas cenas involuntariamente cômicas. Porém, a trama é interessante e as reviravoltas surpreendem. Banderas cai bem como um Dr. Frankenstein.
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Há um grande filme, com belíssima produção, mas que tropeça em esquemas forçados.
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Impactante, ousado, original e um pouco perturbado, aborda temas complicados com muita classe. Tem uma reviravolta bem interessante. O excelente trabalho de fotografia e montagem torna obra ainda mais tensa.
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Trash e perturbador. Dificilmente esquecido.
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Olha não seis e o filme é realmente tão bom quanto pareceu, mas o impacto que me causou foi abissal! Filmaço! Abraços!
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Almodóvar invoca algo entre Hitchcock e De Palma para contar uma história necessariamente pós-moderna e difícil. Somando isso ao que é típico de seu cinema, nasce um filme-quimera intrigante e sedutor. Baita experiência.
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Almodóvar tem tudo: estilo, técnica, produções impecáveis, uma habilidade impressionante de direção...mas dessa vez tudo isso não foi o suficiente. Demorei pra levar o filme a sério, até a hora que percebi que aí o público ri quando deveria se emocionar.
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Filme-chave e mais poderoso de Pedro. Um triunfo.
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Abordando assuntos polêmicos, como estupro, cativeiro e transgênese, essa obra de Almodóvar explora o clima de thriller ao máximo, levando ao ápice a loucura de alguns personagens. Banderas e Anaya na melhor forma.
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O interessante é perceber que a obra foge quase que por completo do estilo habitual de Almodóvar e, paradoxalmente, possui muito do seu excelente autor. Trata-se de um filme criativo, intenso e bem defendido (destaque para Anaya e Banderas). Sensacional!
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Roteiro digno de Hitchcock, que além do resultado final proporcionar um ótimo thriller, aborda, ao mesmo tempo, assuntos como os limites da ciência e a identidade sexual.
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Dirigido com classe, mas com uma demência e criatividade muito ousadas, o filme mostra um senso moral complexo e, de forma discreta, levanta diversas discussões muito boas, mas acertando em não verbalizar quase nada.