- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (roteiro - não creditado), Per Anders Fogelström (roteiro e romance)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (24)
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O respiro da vida é efêmero. O respiro da vida é verão. O respiro da vida é sonho. O respiro da vida é o calor sensorial dos corpos. É preciso respirar a vida antes que a realidade venha matar os sonhos.
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Bergman quase nunca me agrada completamente, bonito retrato da juventude sueca meio perdida, há até uma pontinha de cinema neorrealista (embora distante e distinto dos italianos). E é isso...
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Um dos meus preferidos do Bergman. Não curto muito a maioria dos seus filmes com personagens hiper-mega-depressivos, agora isso aqui: fantástico. O clímax é um soco na cara; "O que aconteceu de bom no verão morre no inverno".
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Bergman pega aquele tema "amores impossíveis que dão certo no final" e o descontroí sabiamente. Até hoje ninguém fez isso tão bem como ele.
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Dentre apenas os três filmes que vi do Bergman até agora é o mais leve. Mas é um ótimo filme, em que se destaca a ótima atuação de Harriet Andersson. Um romance bem real principalmente pelo final. Ótimo e belo filme.
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A juventude e um sonho de verão e a decepção da dura realidade que vem depois. Bergman consegue representar muito bem em tela o instante da linda ilusão e o terrível cotidiano, a vida não é para sonhadores.
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Filme menor do diretor e que trabalha temas já bastante explorado em romances, a questão da ilusão do amor e a realidade, as diferenças entre as pessoas. Dependendo do prisma que se olha pode soar machista com a ideia da esposa 'puta' vs o bom 'marido'
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Ainda mais puro, explora os desejos da menina (liberdade, sexual, amoroso) com significado e claramente, sem metáforas. As três partes são bem feitas e não aliviam as escolhas erradas deles. Tirando os cômicos, é o melhor da fase mais simples de Bergman
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O roteiro apresenta um belíssimo arco: no 1° ato, a idealização contra um presente medíocre; no 2°, uma fuga esmagadora e intensa da vida; no 3°, o retorno para o mundo real, e o quão difícil é a sua aceitação. Destaque para a bunda gigantesca da Harriet.
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Triste devaneio dos problemas crônicos da sociedade. A juventude se perde na falsa independência e vê seus sonhos se transformarem em miragem. A beleza dos planos envolve na trama, mas às vezes há certa ingenuidade no enredo como há no casal principal.
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Tinha tudo para ser algo inconscientemente já visto, repleto de clichês, mas pequenos detalhes fizeram toda a diferença, como a inversão que ocorre entre papéis de homem e mulher (como quem fica com a criança) e o do espelho representando um ciclo.
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Já em 53, Bergman mostra como está a frente e traz conceitos de gênero que seriam aprofundados na Nouvelle Vague. É um drama social que aprofunda na questão de gênero e no retrato da juventude como fase de vida. Um filme mais direto do Bergman.
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Não esperava que Bergman - no início de sua carreira - pudesse ser tão poderoso com sua câmera. Quantos diretores atuais já tentaram fazer esse mesmo filme? Ingmar Bergman é o exemplo de que para se entender a morte, é primeiro preciso entender a vida.
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A prova de que, numa relação a dois, o cotidiano pode ser venenoso. O filme que despertou o encanto de Allen por Bergman é um poema triste sobre amantes fracassados.
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Com um roteiro simples, que aborda um tema um tanto "batido" ("não se vive só de amor"), mesmo para a época, o filme não consegue sair da regularidade, e nem mesmo tem um desfecho criativo para a trama.
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Pena que o filme demora a dizer a que veio, o ato final é daquelas coisas lindas e duras que bergman sempre foi capaz de criar, muito embora ainda em menor proporção do que ele faria em outros filmes posteriores.
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Simples, bucólico, este aqui antecipa a nouvella vague francesa retratando um amor livre e inconsequente. Com uma fotografia expressionista incrivelmente poética, o filme brinca com a comédia e vai para o drama amargo organicamente. Tem até sadomasoquismo
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04/05/08
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Juventude, amor, responsabilidade... Simples e efetivo, Mônica e o Desejo é um filme que continua atual.
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Assim como podia pensar na morte de forma obsessiva, era capaz de produzir um dos mais belos e vitais filmes sobre a juventude, como "Monika e o Desejo"