Lupas (11)

Retrata uma temática ambiental recorrente e relevante nas animações japonesas dos anos 90 e Takahata entrega um filme bastante criativo com humor agradabilíssimo. Infelizmente me parece que sua duração um tanto excessiva e redundante em certo momento, talvez pela falta de personagens mais interessantes ou talvez pela narração em off que dá um ar deveras didático, não permite que Pom Poko seja das animações mais marcantes vindas do Japão.

Com um discurso ambiental típico do estúdio inspirado em lendas japonesas, um bom filme pessimista com uma criatividade visual tão inventiva quanto bizarra.

Deixa uma nítida mensagem contra a devastação da biodiversidade. Além disso, há um ideário político bastante presente, principalmente nas coalizões, nas pequenas passagens de autoritarismo, nas tentativas de promover revoluções. É um conflito entre os opressores e os oprimidos, onde assim como na realidade os primeiros sobressaem. Os momentos finais apresentam uma perspectiva bem antropocêntrica. Fora as boas ideias, o filme não é marcante. Os personagens são dispensáveis e a duração excessiva.

Não vejo o porquê ter conhecimento prévio do folclore local. A mensagem ambiental é passsada de forma satisfatória:divertida e pessimista ao mesmo tempo. É um deleite assistir à criatividade dos japoneses.

Como sempre o Ghibli fazendo um ótimo filme. Pode não ser uma obra-prima mas é muito bom. Takahata é mais direto comparado com o Miyazaki em relação a questão ambiental, mas ainda assim consegue passar a sua mensagem. Visualmente como sempre é um ótimo. O grande problema do filme é que as suas quase 2h de duração é muito, em alguns momentos é um pouco cansativo. Mas tirando isso é mais um ótimo filme do estúdio.

Takahata mais uma vez traz os males da guerra e a mensagem ambiental característica, em um filme que pode enganar pelo visual infantil, mas que traz uma mensagem relevante e extremamente triste. Dos mais irreverentes e subversivos do estúdio.

Visualmente engenhoso e vitaminado por uma enérgica progressão narrativa, este é mais um exemplo do pioneirismo e imprescindibilidade do estúdio Ghibli. É também sua animação mais alucinada e subversiva.

Mesmo inserindo elementos específicos da cultura oriental, Takahata não restringe o escopo de uma trama que é defesa à boa convivência entre as sociedades humana e animal. Os guaxinins podem ser lidos como representantes de classes marginais.

A linguagem metafórica (com cenas de extremo mau gosto), exigindo conhecimento prévio da cultura local, e o roteiro incoerente (tanukis alternam inteligência e estupidez de forma incrível) tornam a animação cansativa, ainda que tenha cunho naturalista.

Um filme mais cartoonizado do Studio Ghibli, mas com personagens muito divertidos e uma mensagem final muito legal.

Tem muita força,tanto a história como seus integrantes. A mensação ecologica é sincera. Mas é mais longo do que o necessário. Um grande filme de qualquer modo.