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Encontros de Anna, Os

(rendez-vous d'Anna, Les, 1978)
8,4
Média
37 votos
?
Sua nota
Direção
Chantal Akerman
Roteiro:
Chantal Akerman
Gênero:
Drama
Origem:
Alemanha Ocidental, Bélgica, França
Estreia:
31/12/1969
Duração:
127 minutos

Lupas (8)

  • Um filme que expressa um grande desencantamento diante do mundo, o mal-estar existencial de uma sociedade que não mais cultiva ilusões, que vive em um profundo estado de solidão e distanciamento. Sua protagonista apenas se movimenta, sem muito sentido ou razão, é uma inquietude de ser, uma carência de calor humano, uma exclamação de desespero. É a sensação de que o sentido das coisas é apenas melancolia, que o mundo está preso em um abismo de medos infindáveis. "Pra que serve tudo isso?"

    Zacha Andreas Lima | Em 14 de Março de 2024 | NOTA: 9.0
  • Os longos planos focalizam os diálogos em detrimento da ação e, a cada encontro, a personalidade, os anseios e as dúvidas de Anna vão sendo descortinados, bem como seus interlocutores mostram facetas complexas. Não é nada confortável acompanhar o desalento da protagonista, mas sua jornada em busca de uma razão é comum a qualquer indivíduo.

    Patrick Corrêa | Em 22 de Setembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Um retrato quase auto-biográfico de solidão e vazio. Novamente Akerman tem uma concepção genial , com todos os planos de seu filme dotados de uma simetria quase perfeita para contrapor à rotina de sua personagem, e como de costume seu ritmo fastidioso e modorrento me afastam quase que instantaneamente de qualquer conexão.

    Eliezer Lugarini | Em 22 de Outubro de 2019 | NOTA: 5.5
  • Akerman filmava o ordinário e a solidão com tanta propriedade porque, possivelmente já naquela época, conhecia e convivia com o vazio, com a dor e as incertezas da vida. Belo filme.

    Pedro Degobbi | Em 26 de Abril de 2019 | NOTA: 8.5
  • Um fino estudo sobre as relações humanas e as angustias e vazios que nos cercam. O trem da vida em movimento e sua eterna busca por lenitivos e respostas, quase nunca alcançadas.

    Phellipe Araujo | Em 27 de Janeiro de 2019 | NOTA: 9.5
  • "Pessoal e intransferível".

    Nilmar Souza | Em 11 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Uma asfixiante ode ao destrutivo poderio atímico da solidão que reduz o ser à trejeitos robóticos quando contactado à sociedade; apatia sintomática intransmutável em todas as localidades que vagueia.

    André Vidazinha | Em 20 de Maio de 2015 | NOTA: 8.5
  • não há lugar neste mundo.

    Jean | Em 02 de Dezembro de 2011 | NOTA: 10.0