- Direção
- Roteiro:
- Edward Yang
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 173 minutos
- Prêmios:
- 53° Festival de Cannes - 2000
Lupas (13)
-
O ciclo da vida. Os dissabores que todos carregam dentro de si, os caminhos que são tomados, o real valor das coisas. A sociedade moderna que elimina o tempo de viver, a necessidade de um processo de autoavaliação, a fragilidade dos seres. Edward Yang conduz seus temas e personagens com uma sensibilidade singular, um tempo narrativo de pura percepção, uma construção de significados que tem como base a própria ideia de Cinema. "As Coisas Simples da Vida" não são, afinal, nem um pouco simples.
-
As coisas complexas da vida. Impressiona como Edward Yang consegue compor esse drama tão denso de maneira coesa e delicada.
-
A coleção de instantes prosaicos lembra os grandes contadores de história, sobretudo Ozu, notadamente por ser também oriental. Demora um pouco a surgir a conexão com os personagens e as partes funcionam melhor que o todo, mas ainda é uma experiência recompensadora.
-
Yi Yi é um mosaico entretecido com admirável naturalidade e sensibilidade, afigurando-se como um preciso recorte da vida em suas mais diversas e inevitáveis facetas. Poderoso, generoso e profundamente humano.
-
A união, distanciamento, nascimento e morte orquestram essa opereta das relações humanas, seus sentimentos velados e acompanhamentos de autodescoberta. Um passeio pela poesia da intimidade.
-
Sobre a impactante sutileza de Yang: no voice over da tradutora falando sobre computadores enquanto vemos uma ultrassom, na lição da professora sobre como o excesso de cuidados impede o florescimento, nos reflexos da nuca dos personagens nos espelhos...
-
O espectador vê apenas reflexos da vida destes personagens e seus dilemas. E qual seria, de fato, a verdade a se descobrir? Além de retratar a condição humana em geral, reflete de forma sutil a globalização, capitalismo no mundo oriental e tecnologia.
-
A leveza que conduz a história além de charmosa, passa realismo e autenticidade.
-
Um mural facilmente chamado de "A árvore da vida", inclusive sem raízes e galhos tão temporais e socialmente contextuais, assim. Um filme que se expande a cada cena, com Yang nos cativando e educando-nos desde a primeira.
-
''Sabe o que eu quero fazer quando crescer? Contar para os outros o que eles não sabem. Mostrar coisas que eles não viram.'' Quanta sensibilidade. É pra ver, rever e se emocionar de novo. ''A vida é uma mistura de coisas tristes e alegres''. Obra de arte.
-
Com o perdão do trocadilho, simples como as simples coisas complicadas da vida, mas ainda assim pesado e bem trabalhado como poucos dramas. Um retrato da vida desfazendo-se aos poucos, sobre as estruturas de uma cidade pela noite.
-
29/06/12
-
Rico em sensibilidade e com grande beleza visual. Um maravilhoso retrato da vida de uma familia.