
- Direção
- Francis Ford Coppola
- Roteiro:
- Armyan Bernstein (adaptação e conto), Francis Ford Coppola (adaptação), Luana Anders
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 107 minutos
- Prêmios:
- 55° Oscar - 1983
Lupas (9)
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As canções e o visual ganham o espectador logo nos primeiros minutos. São o envoltório de uma história de amor complexa, incluindo burradas e arrependimentos, como tantas outras por aí. Só cansa um pouquinho depois da primeira hora.
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Projeto ambicioso de Coppola que nasceu fadado ao fracasso, pois o diretor investiu muito (do próprio bolso) num projeto autoral e pessoal, onde boa parte do orçamento foi investido nos cenários (100% construídos em estúdio), mas se esqueceu de investir no roteiro e nas atuações (que poderia ter como casal principal atores mais conhecidos e talentosos).
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De fato, o que há a ser admirado aqui não é o roteiro, que entrega uma narrativa bem simples, episódica, mas propõe uma suspensão na lógica e no realismo, típica de grandes musicais, para que o potencial criativo seja gasto com a forma: imagens e cenários belíssimo, uso ousado de cores e luzes, e uma trilha sonora nada menos que charmosa. Não chega muito longe, pois os recursos logo se esgotam, mas a dimensão contemplativa faz o filme valer a pena.
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Belíssimo e injustiçado musical do Coppola. Uma deslumbrante explosão visual, trabalho de gênio na fotografia de Storaro e em toda a produção 100% em estúdio, explorando cores e luzes simulando os neons de Las Vegas, símbolo do vício. É muito lindo quando um musical como esse se presta a falar tão somente sobre o amor, aqui em suas crises e lembranças de solteiro, muito bem trabalhado num tema tão clichê. Elenco todo afiadíssimo com destaque pros coadjuvantes Raul Julia e Natassja Kinski.
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Complicado filme de Coppola que, mesmo sendo um deleite visual e sonoro, além da belíssima mistificação da dupla Raul Julia/Nastassja Kinski em oposição a Forrest/Garr, a narrativa é difícil por se sustentar como pastiche/subversão dos musicais clássicos.
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O 'Aurora' de Coppola, um gênio na sua mais absoluta extravagância.
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Nota Técnica: 10 Nota Científica: 8.0 Nota Artística: 8.0 Total: 8.66
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Não consigo negar o fato de que o romance dos protagonistas é de uma tolice desconcertante! Mas quando penso em toda a estética criada por Coppola, a fotografia belíssima, os planos encorpados, as músicas, a atmosfera viajante! Não tem como não elogiar!
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Infelizmente aqui começa a saga da linha de inexpressão de Coppola.