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- Direção
- Roberto Rossellini
- Roteiro:
- Roberto Rossellini (história), Art Cohn (argumento), Sergio Amidei (argumento), Gian Paolo Callegari (argumento), Renzo Cesana (colaboração), Félix Morlión (colaboração)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 107 minutos
Lupas (16)
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A terra é seca, a vida difícil, a sombra do vulcão - força absoluta da natureza - paira sobre todos. Surge uma mulher moderna, sensual, espírito livre. Ela é o corpo estranho neste lugar desolado, arcaico, preso ao moralismo e a tradição. O confronto é inevitável. Todos tem sua culpa, são vítimas e algozes. No fim resta clamar pela intervenção divina. Assim é uma parte considerável da condição humana.
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2022 Janeiro - 009
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Emoldurado pela impressionante ilha do título, o drama assinado por Rossellini coloca esperança e desilusão como forças que operam no esquema de uma gangorra. Ambas estão sintetizadas em Ingrid Bergman, filmada em ângulos apaixonados e em mais uma de suas atuações cheias de alma.
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Ingrid Bergman encarna uma alma totalmente atormentada por seus próprios erros e pelos alheios. Um exemplar neorrealismo italiano que troca as belas ruas de Roma por uma decadente vila ao Sul da Itália para realçar essa obra de contrastes entre a protagonista e todo o cenário.
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Apesar do asco que senti pela personagem de I.Bergman, por sua nojeira e rejeição à pobreza,além de suas insinuações de traição enquanto o coitado do marido se esfolava, não posso deixar de ver uma grande simbologia entre a ilha e a solidão das personagen
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Entre cenários que exalam sofrimento, Bergman carrega uma personagem de construção tempestuosa, que impressiona sempre que se choca - quando não se dissolve - nas mazelas vulcânicas da narrativa. Filme substancialmente denso e com um desfecho agonizante.
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A própria relação impactante dos personagens com o ambiente, culminando nas dramatizadas cenas vulcânicas, dialoga com a recusa do rebelde Rossellini em seguir os convencionalismos artísticos de sua época. Bergman, drama queen suprema.
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Dessa vez Rosselini usa a isolada ilha como simulacro para a Europa em reconstrução (uma pela guerra, outra pelo vulcão) e com esse pano de fundo continua seu estudo sobre as relações afetivas. Cada vez mais sutil e pessoal.
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Terra dura, vida dura. Rossellini mistura técnicas de ficção com um interesse documental e, em meio a não atores, Ingrid Bergman brilha, sem a necessidade do requinte de Hollywood. E um final de encher os olhos, de contemplação estética e de lágrimas.
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O contraste da estrela mundial com os não atores, toda falta de recursos, o ambiente hostil, tudo isso e mais um pouco torna essa obra de Rossellini um inegável mérito cinematográfico.
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Estou de seu lado menina,aquele tédio mata,a religião não te responde,não importa as asneiras que diziam ou a mente fraca que oprimiu as liberdades.não cai em desespero,a razão é sua. A injustiça cega a mente,estraga tudo. (Cena incrível,a pesca de atum
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Neo realismo puro, sem concessões, uma história simples e bem dirigida. INGRID BERGMAN, está a vontade.
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18/01/08
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O fato é que o estilo do casal não combina, e a fita é pouco mais que uma curiosidade. A paisagem é inóspita, o filme realista, Ingrid parece perdida e banal,sem a produção por trás dela. Mas o maior defeito mesmo é o roteiro que nunca engrena.
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Neorrealismo mais focado no lado espiritual e existencial que no social. A erupção de um vulcão tendo como trilha as orações de um povo esquecido; confronto entre niilismo e esperança. Karin (Bergman) - a desolação só realça sua beleza - é o limite.
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Anunciando a "tragédia" pessoal de uma fogosa lituana, no pós-guerra, "obrigada" a casar por "conveniência", o que, para seu arrependimento, lhe impõe uma vida nada agradável, o filme apresenta cenas da vida cotidiana simples e termina abruptamente.