
- Direção
- Spike Lee
- Roteiro:
- Spike Lee (escritor)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 44° Festival de Cannes - 1991
Lupas (11)
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Samuel L. Jackson havia acabado de se submeter a um tratamento para dependência de drogas e tinha apenas duas semanas de sua alta da reabilitação até o início das filmagens. A aparência devastada de Gator não era maquiagem, mas na verdade o resultado da própria desintoxicação de Jackson.
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Envolvente demais, com ótima trilha e elenco, fora o momento brilhante de Samuel L. Jackson (um cracudo perfeito, em detalhes e olhares). O cretino Spike Lee enfia suas baboseiras militantes em alguns pedaços - esses bem cansativos e forçados. Aquela conversa das mulheres na sala ou a discussão artificial no bar chegam a ser ridículos.
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Um sensível, como dito por Cyrus, "holocausto nuclear".
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A verve crítica e ácida de Lee se manifesta em tom assertivo na história do romance interracial que está longe de funcionar como nas histórias clássicas de "o amor vence tudo". Snipes mostra competência em um papel do tipo que não pegava mais há tempos: um homem falível e, por isso mesmo, factível, que vê o mundo sem filtro rosa.
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S.Lee numa questão polêmica dentro do próprio movimento negro: a pejorativamente chamada palmitagem. Mesclando Stevie Wonder c/Frank Sinatra numa trilha foda, + um retrato cheio de estilo de quem conhece o rolê do Brooklyn. E Sam.L.Jackson mereceu Cannes.
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Projeto que a gente agradece por ser de quem é. Ainda sob os muitos maneirismos de 'Right Thing', na época, Lee debate miscigenação numa sociedade estruturalmente racista, o poder da fé, da família, e a falácia do romantismo nessa realidade. Magistral.
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O excesso de subtramas torna o filme um pouco 'espalhado', mas se sobressai a propriedade de Lee para retratar e refletir sobre dinâmicas sociorraciais e incompatibilidades, indo da tragicomédia de costumes ao mais franco melodrama, sempre com êxito.
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Antes de 1994 -Um drama criativo e polêmico que enfoca o preconceito racial, as degradações causadas pelas drogas e os dramas familiares. Excelente trilha-sonora de Stevie Wonder.
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Belo filme (não chega a ser primeiro time), cujos principais méritos estão na sensatez de Spike Lee que trata do tema com firmeza e sem ladainhas idiotas...fica um notão simbólico e político.
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Acusa a mim, a você, a si próprio, e tem propriedade pra falar sobre preconceito, sem um pingo de demagogia. Spike Lee tinha muito o que dizer com sua câmera furiosa.
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Mais um retrato pessimista e assustador do racismo por Spike Lee, ainda que o filme seja leve e divertido na superfície. Aqui o preconceito não é uma pressão de uma sociedade abstrata, mas um monstro que deve ser domado por cada um, independente da cor.