Lupas (12)

Um devaneio de fés com um belo apelo estético, arrastando-se até o limite com suas infusões simbólicas redundantes. Uma brisa.

zzzzzzzzzzzzzzz

Refn conta com um apuro estético absurdo a história de One-Eye, o guerreiro enviado do inferno pra trazer justiça aos homens dos deuses, e de seu discípulo (um pequeno messias?). Filmaço. PS: Refn sabe criar personagens icônicos como poucos atualmente.

Excessivamente elíptico, pretensamente imagético e imbuído de um ceticismo velado. Some-se a isso uma violência que, para o realizador, parece ter sido orgástica.

Belíssima sequência de imagens. Mads Mikkelsen é realmente intenso. Mas passou do ponto na contemplação,zera a atenção várias vezes.

Um belo visual, boa fotografia e maquiagem, mas como todos sabem só disso não faz um grande filme, aqui o problema maior é o ritmo arrastado que alterna momentos de pura violência e outros com longas caminhadas em câmera lenta, bonitos, porém, vazios.

Refn encontra o Medieval, o inferno na Terra, e expõe o homem selvagem, buscando misericórdia divina e tendo que confrontar o horror exterior e interior, numa obra de intensa violência e frieza, que vai perdendo seu caminho, com certo tom apático e rude.

As imagens de Refn têm voz própria, fazendo com que o simbólico protagonista (que é mudo) entre em perfeita sintonia. Tem um raro clima obscuro e é narrativamente imprevisível. Como um golpe na cabeça.

É, na mesma medida, visualmente lindo e narrativamente tedioso. No todo, acaba sendo bom, mas Nicolas Winding Refn melhorou muito entre este e "Drive".

Nicolas Winding Refn faz um filme quase sem diálogos e frio cheio de belas paisagens, Que de alguma forma nos prende e só solta no final.

Filme com uma beleza muito estranha.... Gostei.

Mecha com o Chuck Norris, mas não brinque com o "Valhalla"! hahaha