
- Direção
- Wim Wenders
- Roteiro:
- Wim Wenders (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha Ocidental
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 175 minutos
- Prêmios:
- 29° Festival de Cannes - 1976
Lupas (9)
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Culpar o filme de Wenders de morosidade seria ignorância de minha parte, embora o filme e seu cinema em geral o sejam. Sua estética é primorosa e seus níveis de existencialismo poético estão sempre presentes mas No Decurso do Tempo me causou , infelizmente, um distanciamento atípico. Talvez seja um filme acima de minha capacidade de compreensão ou talvez seja apenas um filme para sentir os rumos daquela jornada a qual não embarquei.
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Reflexões sobre a significação do Cinema, seu passado e futuro, a essência de sua arte, o significado e presença das imagens. É um filme existencialista, traz a estrada como símbolo do tempo e da vida. A fuga de si mesmo, o deslocamento, a concepção de que o sentido para uma vida é um mecanismo concluído por nós mesmos com a ajuda da arte. Embalado em uma mise en scène de beleza absurda, uma trilha sonora envolvente, um tempo próprio de contemplação. Essencial!
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Contemplativo mas bastante envolvente,gera interesse com as imagens e tem uma profundidade emocional verdadeira,algo realmente está sendo contado. Fora a ousadia de mostrar em cena as três necessidades físicas de um homem. Entre os melhores de Wenders.
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01/02/14
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Um filme de arte tem “compromisso de engajamento” com a existência situada no sentido sartreano. Numa perspectiva dessa natureza, entendemos o cinema do alemão Wim Wenders.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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De poucas palavras e muito a dizer. A solidão do ser humano e as estradas infinitas orquestradas por uma trilha sonora única e carazterizada por uma fotografia ótima. De duração um tanto exagerada, mas Wenders compensa isso com seu trabalho excelente.
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As conexões interpessoais inesperadas de Wenders são novamente bem arquitetadas e esculpidas com toques de cotidiano e leves obliterações. Dois amigos, mil estradas, o Tempo, o Cinema...
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Road movie vazio, distante, existencialista, metalinguístico e de belas imagens. Wim Wenders puro.