- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (9)
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Uma fábula sombria que trata de temas como o universo da arte, o conceito de espetáculo, a procura pelo sobrenatural, pelo mistério e ilusão nos recantos da vida. Como sempre Bergman é questionador, não há resposta fácil, apenas a eterna busca por compreensão e convencimento. Mise en scène absurda!
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Não é apenas um embate entre razão x misticismo. Bergman discute de novo como em Sétimo Selo o papel da arte como um truque e o artista um mágico, um ilusionista de plateias. No fim, apesar da arte ser apenas uma ilusão ela é a única realidade possível.
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Espécie de junção entre a técnica visual de Rashomon, a poética de Selo e Morangos, e a montagem muito bem utilizada aqui de No Tempo das Diligências. Obra subestimada, apesar de Bergman estar certo de achar que esta ficou mais sombria do que deveria.
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05/10/10
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Ainda carrega um pouco daquela ingenuidade característica de seus primeiros trabalhos - e, analisando-se dentro do contexto da filmografia de Bergman, pode até soar dispensável. Aquele estilo mais "pesadão", sisudo, só começaria mesmo na década de 60.
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Bergman faz uma fascinante reflexão sobre o embate entre o racionalismo científico e o inexplicável. No elenco, Max von Sydow tem uma das grandes interpretações de sua carreira.
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Técnica: 9.5 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.5
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A extensão da farsa - sua capacidade de mascarar ou mesmo subverter a verdade, o real - é o tema cujos filmes apresentam maior regularidade na filmografia de Bergman. Este, Persona, Prisão e Para Não Falar de Todas Essas Mulheres estão no mesmo nível.
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O jogo da Farsa-Verdade,terror e comicidade dentro de ambientes fechados,Bergman não desperdiça essa oportunidade.