
- Direção
- Béla Tarr
- Roteiro:
- László Krasznahorkai (escritor), Béla Tarr (escritor)
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- Hungria
- Duração:
- 116 minutos
Lupas (10)
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Bela Tárr realizou uma obra que lembra uma síndrome do nada, a contemplação do desespero interior. São personagens em desintegração, fantasmas e ruínas, uma constante sensação de isolamento e inércia. Poucos entenderam tanto sobre a quase impossibilidade de fuga, o vazio humano e a solidão. "A neblina penetra em todos os cantos. Ela infiltra-se em sua alma."
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Bem-vindo a um mundo sufocante, cinéreo e pesado, onde o querer não encontra o realizar e o dizer parece sempre insuficiente, restando apenas o contemplar.
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O filme de Tarr é construído em cima do homem em seu estado natural de pura desolação, condenado à solidão, ao vazio, presos em uma dança eterna de desilusões amoras e de caráter. Talvez seja um filme que em uma revisita se torne muito mais amplo e nítido
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Almas vagantes. Estou sentindo... conforto?
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Indescritível.
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A solidão retratada da forma mais romântica possível!
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Visualmente impactante,uma melancolia profunda enraizada num cotidiano rotineiro.Cai a chuva,a desesperança domina.Menos quando entra em cena as danças de Bela,divertidas e cachaçadas. Tarr é um autor.Esteta de personalidade,filmografia única.
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25/01/14
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Não adianta ficar falando blá, blá, blá sobre a experiência inacreditável que é assistir Condenação; o melhor mesmo é assistir ao filme e fazer com que ele fale por si mesmo.
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No mundo desolador, construído com precisão por Béla Tarr, os conflitos entre os personagens são mero escapismo perante um conflito maior, existencial, do indivíduo consigo mesmo e com um ambiente implacável.