Ozu nos fala novamente das relações familiares. Para ele isso era o cerne que movia o mundo. Lançado em pleno período de Guerra (Mundial e Sino-Japonesa) os ecos de ambas ressoam distantemente. A vida passou, os cães latiram e seu testemunho permaneceu.
Bem como seu ritmo e seu intimismo,Ozu vai lentamente crescendo em meu conceito. Aqui ele não oferece nada de novo mas é sempre um deleite observar seus personagens e sentir seus dilemas. O plano final é de uma simbologia linda.O trem da vida segue viagem
A beleza e a singeleza dos laços que unem pai e filho captados com a paciência e a sensibilidade de um realizador atento aos pequenos acontecimentos. É capaz de despertar emoções profundas e discretas.