Béla Tarr nos faz acreditar na potência criativa do cinema e no seu uso como ferramenta de inquirição, entregando imagens que parecem esculpidas por um artesão meticuloso e que abrem caminho para o deleite filosófico, tão raro como urgente.
Tarr consegue a proeza de criar planos extremamente longos sem que soem gratuitos, além de que a filosofia presente na personagem morta combina muito bem com a beleza divina do filme, e a trilha sonora é perfeita.