
- Direção
- Béla Tarr, Ágnes Hranitzky
- Roteiro:
- László Krasznahorkai (roteiro / romance), Béla Tarr (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Terror
- Origem:
- Alemanha, França, Itália, Hungria
- Duração:
- 145 minutos
Lupas (24)
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Filme apropriado para geradores de lero-lero profissionais.
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Quando o desespero toma conta das pessoas. O mundo se desfaz. O medo se torna um estado de delírio avassalador e vazio. Nessa hora mais escura o obscurantismo ganha força. O horror que espreita nas sombras é liberado. A turba cai no engodo de pensamentos nefastos. É a derrocada da beleza, a queda da razão, a dor de um universo que perdeu sentido ou propósito. Filme impressionante, melancólico e magnético. Obra pertinente de Béla Tarr.
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Deve ser genial para quem gosta de embromação e de uma histeria por causa de uma baleia.
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Ressaltar os méritos estéticos é chover no molhado num filme de Bela Tarr mas em termos filosóficos propõe que o homem, o mundo e a própria existência de uma figura divina religiosa são grandes equívocos, erros imutáveis tal qual o erro de Werckmeister.
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Uma das maiores filmagens já realizadas no cinema. Béla Tarr tem um estilo único de direção. A imagem da baleia é realmente hipnotizante.
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Um ode à barbárie, com poesia para todos os lados. O filme, em si, é uma bela obra de arte. E quando a compreensão não alcança a narrativa, a sensibilidade permite desfrutar mesmo assim, graças à beleza das cenas e a inquietude dos diálogos.
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Uma das experiências mais gratificantes que já tive como um amante de cinema. Cada plano, cada cena, cada atuação, tudo criado meticulosamente para criar um clima sombrio e hipnótico que fisga o espectador de forma visceral e transgressora. Obra-prima.
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A Fita Branca dirigido por Tarkovski.
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Béla Tarr conduz o filme de uma forma magnífica - e lenta. Não que a lentidão seja um ponto negativo (pelo menos não aqui), mas não tinha necessidade do filme ser tão esticado. 40 minutos poderiam ser cortados sem qualquer problema.
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24/11/14
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Um banho de cinema.
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Genial. Vendo a este filme, lembrei porque virei um cinéfilo. Uma verdadeira obra-prima, que traz na sua essência o que há de mais incrível no cinema: a magia para tratar de assuntos delicados e complexos do homem, do planeta e do universo.
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Com longos planos de sequência minunciosamente guiados e genialmente orquestrados, Tarr e Hranitzky dão vida a uma obra de arte que, facilmente, monta algumas das cenas mais lindas dos últimos anos. Único e essencial.
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Béla Tarr nos faz acreditar na potência criativa do Cinema e no seu uso como ferramenta de inquirição, entregando imagens que parecem esculpidas por um artesão meticuloso e que abrem caminho para o deleite filosófico, tão raro como urgente.
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Filme ambíguo em vários pontos de vista (menos em sua frieza) quando não precisava ser assim, por exemplo, em algumas cenas é uma aula de continuidade artística, mas em outras é falho nesse mesmo elemento. A cena da baleia e do idoso é emocionante.
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A figura da baleia funciona como uma alegoria da aceitação do "novo" por uma sociedade rústica e conservadora. A premissa é interessante, porém muito manjada e superficial. Vale pelos looongos planos-sequência e a bela fotografia preto-e-branco.
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Certamente um dos filmes mais sacais já realizados, para delírio dos intelectualóides amantes da complexa "arte cabeça"! Com longas tomadas para "queimar celulóide", o filme é cheio de metáforas do tipo "cada um tira a sua própria conclusão da obra"...
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Após ver o filme procurei descobrir todo o simbolismo dos personagens... tinha certeza que tinha um significado, não achei nada. "Pura filosofia" disseram, mas para mim faltou aquele estalo. A mim se fez valer pela beleza dos takes, embora cansativos.
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Impressiona como os filme de Bela Tarr tem ritmo,mesmo com sequências longas e cenas sem cortes.Suas tramas são nunca são fracas e a desolação das cidades (e seus moradores) pode ser tocada.
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um dos melhores filmes de sempre