- Direção
- Masaki Kobayashi
- Roteiro:
- Yôko Mizuki (roteiro), Lafcadio Hearn (romance)
- Gênero:
- Terror, Fantasia
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 183 minutos
- Prêmios:
- 38° Oscar - 1966, 18° Festival de Cannes - 1965
Lupas (12)
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O primeiro conto é o suspense traduzido no decadente ambiente dos personagens. O segundo conto abraça fantasia e o horror em poéticas imagens (O melhor). O terceiro os conflitos entre bem e mal. E o quarto a decadência humana. Bela antologia de Kobayashi.
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Kobayashi cria uma estética brilhante para contar um pouco do terror imaginativo e folclórico do povo japonês. Nem tanto pelo horror, mas sua alta qualidade está no visual caprichado que é um deleite para os olhos mais pacientes.
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Depois de 1 ano de produção, orçamentos estourados e um corte final de mais de 180min prontamente ignorado por Cannes, Kobayashi realizou uma das estéticas mais fascinantes do cinema japonês, uma antologia poética que passeia pelo folclore e que traz com muito lirismo histórias da tristeza humana, não necessariamente assustadoras. A sequência da Mulher na Neve é a melhor.
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Me deixei levar pelo poder das imagens, pela construção fotográfica e cenográfica exuberantes. É alongado? Sem dúvida. O terror nem sempre parece perturbar? Com certeza. Mas a atmosfera criada por Kobayashi é inigualável.
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Masaki Kobayashi realizou um verdadeiro espetáculo visual. Um filme de mise-en-scène apurada, atmosfera que vai do onírico ao poético, cores em opulência - remetendo a grandes momentos da pintura -, música e sons que enriquecem a narrativa. Obra-prima!
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O formato de antologia se adéqua melhor ao estilo por vezes arrastado do diretor. O resultado é um dos mais interessantes dele (Hoichi the Earless é o melhor).
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No geral, a parte técnica é bem elaborada e as atuações são adequadas, mas falta suspense, e os finais são previsível e comuns (Cabelo Negro - 4,0; A Mulher da Neve - 5,0; Hoichi, o Homem sem Orelha - 3,0; e Em uma Taça de Chá - 2,0. Média 3,5).
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05/12/14
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O horror em sua essência.
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Acima de tudo , é um filme de arte .
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Tecnicamente esplendoroso; destaque para os cenários do segunto conto e a batalha naval no terceiro, que mescla filme e pintura.
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O terror em estado puro com uma trilha pesada que constrói um clima denso,difícil e único. A direção de arte,a fotografia e todo o aspecto visual são de uma riqueza artística impressionante. Takashi Shimura marca presença na terceira (melhor) história