O ápice da trilogia - três horas do puro horror da luta pela sobrevivência em plena guerra, com Kaji lidando com os cacos de sua moralidade, estraçalhada pela insanidade do conflito e pelos ideais frustrados. "Samurai fascista!".
Por vezes a trilogia de Kobayashi cai em certos momentos redundantes e fica impossível não considerá-la arrastada mas o trecho final é de uma exuberância estética de dar gosto de ver.
Encerrando sua trilogia humanista, Masaki Kobayashi dessa vez foca no instinto de sobrevivência de seu protagonista, na dificuldade de comunicação entre as pessoas, nas consequências da guerra e no ciclo inevitável da destruição humana. Grande Cinema!
A jornada de Kaji é desgastante p/ ele e p/ quem assiste, tá loco! Mas nada q diminua a msg anti-bélica, o realismo, a reflexão sobre o Japão militarista e a megaprodução. Cresce qndo finamente aparecem os soviéticos, cujo retrato é uma opção política.
Melhor que o segundo, mas ainda arrastado, tem cenas grandes (como os encontros na vila camponesa e na floresta).
Um desfecho muito cruel, significativo para marcar o horror da guerra, mas sem recompensa ao personagem - um dos maiores em tempo de tela.
Praticamente uma reedição da segunda fita: ao contrário do primeiro, a falta de subplots e a centralização excessiva no personagem principal resvalam na redundância. O viés ideológico compromete um pouco a verossimilhança da obra, mas sem ofuscá-la.