A moralidade de Kaji agora bate diretamente de frente com o Exército, que o vê como tanto como prodígio quanto como perigo às suas tradições. Novamente repleto de dualidades e explicitando a estupidez da guerra e das instituições que a rodeiam, marca mais um passo importante no arco dramático de seu protagonista - o contraste entre as cenas finais deste e do seu antecessor é evidente.
Nesta sequência não consegui enxergar todo o manifesto anti-belicista que o primeiro capítulo possuía , além disto me parece que existe algo de redundante neste episódio que parece nunca deslanchar efetivamente.
Segunda parte da trilogia humanista de Kobayashi, "Estrada para a Eternidade" reforça o principal tema do diretor: O processo de militarização promovendo a desumanização do homem (uma vez reduzido a um animal é mais fácil manter o controle). Grande filme!
Ao ser convocado e adentrar o campo de batalha a experiência de Kaji se mescla c/ a experiência de Kobayashi no front. Retrato bacana do ambiente no exército japonês e a perseguição a soldados comunistas. Desenvolve bem a maturação do caráter de Kaji.
Menos interessante que a primeira parte, repete demais
o conteúdo e não tem muitos personagens de destaque (poucos ganham alguma cena).
O ritmo é fraco. Demora a chegar.
Mas ainda é impactante e fica espetacular quando a guerra acontece de fato.
Pode ser considerado o "Full Metal Jacket" do diretor. Não tem muito a acrescentar ao primeiro filme; centra-se basicamente nos abusos cometidos pelo exército japonês, mas se prende demais ao plot principal, tornando-se repetitivo, e o sadismo incomoda.