Saltar para o conteúdo

Da Vida das Marionetes

(Aus dem Leben der Marionetten, 1980)
?
Sua nota
Direção
Ingmar Bergman
Roteiro:
Ingmar Bergman (escritor)
Gênero:
Drama
Origem:
Suécia, Alemanha Ocidental
Duração:
104 minutos

Lupas (12)

  • Somos seres emocionalmente desfigurados. Vítimas e agentes de uma sociedade sombria e violenta. Reprimidos e alienados. Divididos entre a beleza e o horror, sempre famintos por alguma verdade ilusória. É angustiante confrontar o abismo dentro de si. Bergman sabia disso. Seus filmes investigavam a fragilidade humana, o desencanto, o estranhamento. "Da Vida das Marionetes" é reconhecer, com um aperto no peito, os horrores da nossa própria humanidade. "Não há saída."

    Zacha Andreas Lima | Em 20 de Janeiro de 2023 | NOTA: 8.5
  • Um dos filmes mais pessimistas de um dos cineastas mais pessimistas da história do cinema, ainda por cima, filmado em alemão: uma linguagem com todo uma variante de possibilidades obscuras e psicanalíticas. As marionetes somos nós!

    Mateus da Silva Frota | Em 03 de Julho de 2019 | NOTA: 7.5
  • Bergman mesmo mediano é fantástico. Aqui ele expõe os medos e obsessões de seus personagens e vincula uma espécie de força hereditária que controla nossos impulsos num limiar entre vida e morte, entre viver, sonhar e de fato se sentir vivo. Incrível.

    Eliezer Lugarini | Em 29 de Novembro de 2018 | NOTA: 8.5
  • Bergman em alemão oferecendo uma análise pormenorizada dos porões psíquicos de um homem comum. O prólogo e o epílogo a cores são de uma vivacidade estranha e atônita.

    Patrick Corrêa | Em 14 de Setembro de 2014 | NOTA: 7.5
  • Somos marionetes conduzidos pelos fios de nossos medos e desejos, Bergman impressiona em mais um drama existencialista que tem homossexualidade, strippers e todo um toque dos anos 80 com belas imagens em p&b

    Vítor Miranda | Em 12 de Junho de 2014 | NOTA: 7.5
  • 27/10/10

    Eduardo Scutari | Em 12 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Desde o pequeno teatro de bonecos de sua infância, Bergman se pergunta quem puxa os fios desses bonecos que somos. Através da boca de Peter, o filme dá uma resposta: A morte me segue em todo lugar, talvez seja ela que puxa os barbantes, ela que me faz rir

    Edward Jagger DeLarge | Em 11 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0
  • Bergman inebria com o branco, sufoca com o preto e esmurra com o colorido.

    Augusto Barbosa | Em 17 de Agosto de 2012 | NOTA: 8.5
  • Um sensacional estudo psicanalítico, onde Bergman analisa desde condicionantes emocionais até fatos físicos chaves. Destaque para a sequencia do sonho de Peter e a variação de cor (o contraste entre o se sentir vivo e o constante pesadelo).

    Vinícius de Castro | Em 01 de Junho de 2012 | NOTA: 8.0
  • Um dos mais leves de Bergman,comprovando a teoria de que mostrar demais pode impactar menos.Ou não.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 08 de Dezembro de 2011 | NOTA: 7.5
  • É admirável a jornada subjetiva na mente do psicopata, rumo à inevitável trágédia assassina. Mas, a partir de certo ponto, Bergman afunda nos olhos do personagem à ponto de confundir o proprio gênero e a intenção do filme.

    Rodrigo Nuso | Em 05 de Outubro de 2011 | NOTA: 6.0
  • Os truques de câmera, de cor, o clima tenso crescente, a sensação de insegurança e o jeito imparcial e elegante Bergmaniano de contar uma história: Um grande filme sobre infidelidade, e a cima de tudo, a solidão.

    Douglas R. de Oliveira | Em 29 de Setembro de 2011 | NOTA: 9.0