- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia, Alemanha Ocidental
- Duração:
- 104 minutos
Lupas (12)
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Somos seres emocionalmente desfigurados. Vítimas e agentes de uma sociedade sombria e violenta. Reprimidos e alienados. Divididos entre a beleza e o horror, sempre famintos por alguma verdade ilusória. É angustiante confrontar o abismo dentro de si. Bergman sabia disso. Seus filmes investigavam a fragilidade humana, o desencanto, o estranhamento. "Da Vida das Marionetes" é reconhecer, com um aperto no peito, os horrores da nossa própria humanidade. "Não há saída."
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Um dos filmes mais pessimistas de um dos cineastas mais pessimistas da história do cinema, ainda por cima, filmado em alemão: uma linguagem com todo uma variante de possibilidades obscuras e psicanalíticas. As marionetes somos nós!
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Bergman mesmo mediano é fantástico. Aqui ele expõe os medos e obsessões de seus personagens e vincula uma espécie de força hereditária que controla nossos impulsos num limiar entre vida e morte, entre viver, sonhar e de fato se sentir vivo. Incrível.
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Bergman em alemão oferecendo uma análise pormenorizada dos porões psíquicos de um homem comum. O prólogo e o epílogo a cores são de uma vivacidade estranha e atônita.
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Somos marionetes conduzidos pelos fios de nossos medos e desejos, Bergman impressiona em mais um drama existencialista que tem homossexualidade, strippers e todo um toque dos anos 80 com belas imagens em p&b
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27/10/10
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Desde o pequeno teatro de bonecos de sua infância, Bergman se pergunta quem puxa os fios desses bonecos que somos. Através da boca de Peter, o filme dá uma resposta: A morte me segue em todo lugar, talvez seja ela que puxa os barbantes, ela que me faz rir
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Bergman inebria com o branco, sufoca com o preto e esmurra com o colorido.
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Um sensacional estudo psicanalítico, onde Bergman analisa desde condicionantes emocionais até fatos físicos chaves. Destaque para a sequencia do sonho de Peter e a variação de cor (o contraste entre o se sentir vivo e o constante pesadelo).
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Um dos mais leves de Bergman,comprovando a teoria de que mostrar demais pode impactar menos.Ou não.
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É admirável a jornada subjetiva na mente do psicopata, rumo à inevitável trágédia assassina. Mas, a partir de certo ponto, Bergman afunda nos olhos do personagem à ponto de confundir o proprio gênero e a intenção do filme.
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Os truques de câmera, de cor, o clima tenso crescente, a sensação de insegurança e o jeito imparcial e elegante Bergmaniano de contar uma história: Um grande filme sobre infidelidade, e a cima de tudo, a solidão.