- Direção
- Yorgos Lanthimos
- Roteiro:
- Efthymis Filippou (escritor), Yorgos Lanthimos (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Grécia
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 62° Festival de Cannes - 2009, 83° Oscar - 2011
Lupas (29)
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5º filme de 2023. Um baita terror psicologico pra quem assiste, imaginando o quanto o ser humano é manipulável. Impossível não aludir a outras obras como o mito da caverna e 1984 de George Orwell.
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Um criativo exercício sociológico sobre a natureza humana e o peso de cada fator externo capaz de alterá-la. Repleto de ótimas situações e um roteiro sem pudores de estender suas premissas
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Lanthimos se utiliza de toda sua bizarrice criativa para mostrar que o ser humano pode não ter limites para maldades excêntricas, causando uma inocência animalesca que leva a um desespero contido.
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Um dos filmes mais difíceis e experimentais de Lanthimos. Sempre original, com planos longos e fechados, atuações intensas e uma estética fria e elegante. Pena que ao final tenha pouco a dizer se comparado aos trabalhos posteriores do cineasta.
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Bizarro, além de ser maçante. E não é um tipo de cinema que faça meu tipo, mesmo.
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Bizarro, involutariamente cômico e, ao seu próprio modo, criativo. Lanthimos prefere enfocar o cotidiano da estranha família, acompanhando seus hábitos incomuns, do que explicar tais condições ou resolver os seus conflitos. O saldo final é interessante.
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Gélido e cativante.
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Uma trama interessantíssima abordada de forma inconsistente. Consegue prender o espectador devido à imprevisibilidade do roteiro, mas o hermetismo narrativo e a falta de profundidade prejudica o andamento da história.
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Em Dente Canino, filmes são tratados como dados pré-existentes, objetos fechados, que desde sempre foram uma marca de rebeldia. O erro do diretor é não entender que o cinema, para se tornar rebeldia, primeiro precisa passar por um processo de reflexão.
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A premissa é simplesmente genial, pena que o filme não tenha muito além disso.
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Sim, as metáforas são óbvias e apresentadas sem nenhuma sutiliza mas o retrato que Lanthimos tece sobre educação, adestramento, liberdade, proteção, ingenuidade, valores, despreparo sexual e competitividade é fantástico. Um filme pra ficar remoendo.
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08/11/14
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Bizarríssimo
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Possui os tradicionais excessos dos cults filosóficos sadomasoquistas, mas também uma peculiar visão da preservação da inocência e obediência, o contato com o mundo exterior e o autodescobrimento, num conjunto simbólico entre o conciso e o indefinido.
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Existem infinitas camadas de estudo que brotam na nossa mente no decorrer do filme, tudo de forma magistralmente simples e simplesmente magistral. Um filme tão poderoso na sua interpretação que nem em mil palavras caberia a genialidade dele. Impecável.
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Mais um filho bastardo de Bergman (vide a critica do Lazo para Amour) que não tem senso de ridículo e se presta as piores atrocidades em favor de uma metáfora óbvia e bastante inútil.
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Muito além do aparente estudo comportamental de uma estranha família, Dente Canino funciona mesmo quando abstraído como alegoria social mais ampla sobre alienação e medo. Propositalmente gelado e distante, nunca será unanimidade.
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O foco está somente nos comportamentos insólitos de toda a família, que resultam em tentativas sistemáticas de impressionar pelo que trazem de bizarros. Mais raso que um pires, só consegue irritar.
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A subjetividade das coisas; a curiosidade humana; a sexualidade; os efeitos da influência. Tudo é discutido de maneira genial por este filme repleto de interessantíssimos momentos.
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Havia muito o que dizer, mas pouco de fato foi dito.