1o filme do Bowie (totalmente andrógeno e de caras e bocas), incrivelmente alinhado com a estética de Ziggy Stardust e Major Tom, encabeçado pela direção foda de Nicolas Roeg adaptando o romance scifi-contracultura de Paul Mayersberg. Poderia ter sido um grande sucesso, talvez tenha pecado um pouco pelo excesso e pretensiosismo. Muita psicodelia, abstração e duração exagerada. Mas é um puta filme. Destaque tb pra trilha dirigida p/ John Philips do The Mamas and the Papas.
O filme de Roeg é confuso, enigmático, non-sense mas também esboça várias críticas através de simbologias nada sutis em diversos momentos. Lembra muito o recente Sob a Pele e padece dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades.
A deliciosa sensação do estranho.O vazio que parece banal e carrega uma força cinematográfica de grande originalidade,a cena de sexo em meio à tiros é especial.
David Bowie é simplesmente fascinante.
David Bowie, cabelos vermelhos, alienígena... O que te lembra? Sim, Ziggy Stardust! Pegando carona nele, realizam este filme um tanto blasé e bagunçado (apesar da linda estética), que só te causa indiferença perante a saga messiânica de seu protagonista.