- Direção
- Kenji Mizoguchi
- Roteiro:
- Ogai Mori (história), Fuji Yahiro (roteiro), Yoshikata Yoda (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 124 minutos
Lupas (15)
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Um conto universal que conjuga encanto e tristeza. Enfatiza o horror da exploração dos mais fracos. Nos coloca diante da barbárie humana, dos espectros de nossa tragédia eterna. É nossa obrigação se rebelar contra as injustiças do mundo. Kenji Mizoguchi fez do humanismo a causa de uma vida. Filme não menos que magnífico.
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Filmes não precisam ser bons o tempo todo pra entrarem pra história, esse aqui eu acho que tem umas passagens que não funcionam tão bem mas aquele finalzinho é das coisas mais incríveis do cinema.
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"Nenhuma tortura pode fazer um morto falar".
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"Sansho the Bailiff" é uma releitura cinematográfica de um conto popular de 1000 anos.
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Um filme cru e cruel que, se torna um potente drama, não apenas pela firme apresentação da opressão e sua condição em volta, mas também pelo retrato de suas consequências amargas, a redenção e seus suspiros provocados.
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Um dos maiores retratos da redenção.
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Altruísmo e perdão com o toque japonês.
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Indiscutivelmente é um filme bonito, muito mais pela composição de planos e estética de MIzoguchi do que propriamente pelo roteiro ( vai ver eu sou um coração de pedra mas não fiquei assim tão sensibilizado pelo drama dos irmãos). No fundo é um 12 anos de
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Os sentimentos são tão fortes aqui que praticamente conseguimos sentir eles exalando da tela. Dor, sofrimento, tristeza, vingança e esperança, enfim, um clássico anti-escravidão de bonita mensagem.
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09/01/10 - É o amor sobrevivendo à violência, traição e crueldade. Uma das obras mais filosóficas e emocionais do cinema.
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O uso das locações por Mizogushi é soberbo (a orgiástica cena dos escravos comemorando a alforria), talvez seja isso o que mais impressiona, é difícil dizer quando os 20 minutos finais se tornam inesquecíveis. Dos meus filmes japoneses favoritos.
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Não necessita de muitos elogios, só por toda sequência final, já deve-se agradecer a Mizoguchi por esse ter existido.
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"Sem piedade o homem é como uma besta. Mesmo se você for severo sobre si mesmo, seja misericordioso com os outros." Tocante é a palavra que define esse filme.
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A cena da armadilha que separa a mãe e seus filhos é das mais chocantes que alguém já filmou. É apenas uma amostra da grandeza deste filme.
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Boa história, embora prejudicada um pouco pelo final atropelado. Mostra bem, aos anacrônicos sociólogos defensores de "cotas", que o mundo não teve só escravidão negra e que o Brasil não foi o único país "privilegiado" com esse sistema desumano.