- Direção
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (7)
-
Assim, em gestos decupados e bem medidos, as cenas de Charlotte com Robert e, posteriormente, dela com o marido Pierre encontram uma curiosa equivalência. O corpo feminino surge fragmentado em uma série de primeiros planos da mão, dos ombros, do joelho, das coxas e do ventre, como um território cuidadosamente mapeado para ser explorado e possuído pelo homem da vez. Estabelece-se, com essa operação, um campo para a relação amorosa que resta parcial, fragmentário, sempre tensionado pelo extracampo
-
A forma como a câmera de Godard passeia e capta as intimidades de Charlotte para mim é suficiente. Godard ainda traz uma observação importante na relação entre a condenação do prazer e o estímulo exagerado da sociedade para o corpo feminino. Ao mesmo tempo uma pena ser um filme de Godard com seus devaneios infantis, discursos vazios e acadêmicos que chegam à lugar nenhum simplesmente para inflar seu ego de intelectual de araque.
-
Como se pronunciar diante do constante vazio que assola a alma da protagonista? Paixão e desejo, amor e prazer, o que espera a sociedade? Mistérios do universo feminino que Godard investiga através da indiscrição singular de sua câmera. Belo e encantador!
-
Às vezes o cinema francês beira o insuportável.
-
Aqui Godard parece mais próximo de Buñuel, criticando a sociedade consumista que torna o casamento um produto: A mulher casada é seus braços, suas pernas, seus seios e um "eu te amo", genial a forma como ele simboliza isso através de pura imagem.
-
20/08/11
-
Algumas cenas bacanas. No geral, é meio chato.