Lupas (12)

Boorman tinha por objetivo realizar uma antítese do filme de Friedkin, do qual considerava "cruel e grosseiro" demais. Partindo de uma premissa que analisa o embate entre fé x ciência, apresenta um tom bem mais "discreto", evitando polêmicas. Mas isso teve um preço alto, pois o filme não consegue estabelecer uma atmosfera de medo/tensão em momento algum. Nem o elenco, as belas imagens a trilha curiosa de Morricone conseguem segurar a atenção do público nessa sequência aborrecida e decepcionante.

A sequência entra no terreno da auto-paródia, com uma história meia-boca que só sai do ponto morto lá pros vinte minutos finais, nada lembrando a transgressão e o horror do primeiro, mas que o engrandece ao mostrar como as coisas podiam dar errado.

Esta desastrosa continuação de O Exorcista, de tão ruim, é seguramente um dos piores filmes já feitos dentro do grande circuito, e entre os piores que já vi na vida. Richard Burton deve ter recebido oferta irrecusável para aceitar passar tanta vergonha.

Filme bom , um pouco complicado .

Nao havia necessidade de haver uma continuaçao , porém , sempre terminam em fracasso .

Meia boca...

É a velha história de querer lucrar com sequências em cima de um grande sucesso primevo.

Técnica: 10 Lógica artística: 8.5 Lógica científica: 7.0 Nota: 8.5

Adoráveis jovens,não considerarei esta película dispensável,pois possui momentos sílicos e codrâneos.

Ruína total. Uma mancha na carreira de atores como Richard Burton e Max von Sydow. O demônio Pazuzu (!) materializado em forma de gafanhoto (!!!!!) na mente das pessoas, através de uma máquina de interconexão psicológica (FUUUUUU!), foi demais pra mim.

Tecnicamente impecável. Porém o grande problema desta sequência é o roteiro que, apesar de responder algumas questões em branco, deixa de lado os rituais de exorcismo macabros do primeiro filme e aposta numa trama totalmente nonsense.

É preciso dizer que é infinitamente inferior ao original? O filme começa como um suspense lento e enfadonho, e transforma-se em uma bizarrice sem tamanho. E entenda "bizarro" como algo próximo da galhofa.