Filme de belas composições, com sua essência na força das relações entre os personagens, nas angústias e amores de um grupo de homens intrinsecamente ligados ao mar. Há algo de místico em um filme dirigido por Ford e fotografado por Gregg Toland.
Bonita demais a cinematografia de Ford, beirando quase um noir. Obviamente sofre por estar numa "meiuca" de filmes extraordinários de Ford mas sua temática de guerra enquanto foca no medo e nas relações é excelente regada à muita bebida e mulheres.
Começando com uma destacada cena - uma libidinosa morena, se esfregando ao som de um tambor - é dos mais diferentes de Ford e John Wayne - aqui como um marinheiro banal.
Outra beleza do mundo de homens de personalidades que ambos fizeram. Focado todo dentro do barco - com aquele belo bloco no bar - um espetáculo de conversas e amizade por todo lado.
Eugene O'Neill encontra John Ford, o cineasta perfeito para compor um painel onde confrontam-se vários personagens regados a álcool e desilusão. Dá até pra sentir o cheiro de rum e cerveja impregnado ao longo da película.