Um bárbaro assassinato é cometido. A sociedade exige uma resposta. Entram em cena o azar de um sujeito de passado criminoso (mas regenerado), o racismo estrutural, o sistema de justiça e suas falhas, a mesquinharia humana, a pena de morte e suas consequências. No meio desse imbróglio um jornalista de moral duvidosa, cínico, mas pronto para bater no sistema em busca da verdade. Mais um acerto na obra imponente de Clint Eastwood.
Espetacular, mais um tesouro de Clint.
Interessante e evolvente do começo ao fim. A investigação é um prazer - o personagem é indiscutível, não precisa ver para saber.
Termina lindão, reconfortante e verdadeiramente humano. Bela mensagem de Natal.
Que cena incrível, quando a mulher passa o velho pra fora. Emocionante, impactante muito realista.
Eastwood volta a encarnar um veterano com faro detetivesco, mas à volta com o descrédito ao redor, um tipo que ele exercita muito bem, mas já um tanto manjado em sua carreira vinte anos atrás. A resolução apressada da trama também depõe contra, sem falar nas incongruências de um processo levado por anos que ele descobre em poucas horas.
apesar de genérica, a trama prende o suficiente pra que você possa apreciar cada tirada sarcástica e comentário amargo sobre a vida de mais um ótimo e habitual alter ego de Clint Eastwood.
Clint, como repórter decadente, mas um verdadeiro "tigrão" de 70 anos, infelizmente não convence. E seu personagem deveria segurar a trama... De resto, um dramalhão forçado, onde, "em meia hora", desvenda-se um assassinato ocorrido há 6 anos.