
- Direção
- Michael Cimino
- Roteiro:
- Michael Cimino (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Faroeste, Histórico, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 219 minutos
- Prêmios:
- 34° Festival de Cannes - 1981, 54° Oscar - 1982
Lupas (20)
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Filme de imagens lindas e de alguns momentos fora da curva, todos eles protagonizados pela Isabelle Huppert. As idas e vindas em seus relacionamentos com os dois homens são o que o filme tem de melhor.
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Visualmente espetacular além de um baita tapa na cara da história americana banhada com sangue e xenofobia. A década de 80 com toda sua quadradrice conseguiu aniquilar com os westerns mesmo depois deste épico fatalista e violento que acaba se excedendo além da conta no confronto em si.
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Este filme é considerado um dos desastres comerciais mais notórios da história do cinema, resultando na venda da United Artists para a MGM. Devido às excentricidades durante a produção deste filme, a carreira de Cimino nunca mais se recuperou.
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Em seu épico grandioso e anárquico, Cimino trata de desmitificar o sonho americano, as glórias do Western. A terra é banhada em sangue, a lei é imposta pelos donos do dinheiro, o imigrante é tratado como animal, a luta de classes é suja e poeirenta. Os homens que tem algum valor moral e poder para mudar o jogo são desiludidos, se entregam ao vazio existencial, vivem no esplendor de um passado distante. A utopia não resiste ao horror do ser humano. E como impressiona o aparato visual do filme.
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Uma porrada.
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Um épico em todos os sentidos da palavra. Ambicioso, perfeccionista, megalomaníaco e historicamente relevante. Grandes atuações e uma direção perfeita de Cimino, além de uma parte técnica primorosa fazem deste uma obra de arte a ser seguida.
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Épico que transborda sentimento e beleza cuja extensa duração não torna um sacrifício acompanhá-lo. A grandiloquência dos planos de Cimino também fala ao coração.
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Um erário de epicidades retificadas em cada traço lapidado por um Michael Cimino e elenco imbatíveis neste 'apocalipse now' do western, irrealizável enquanto apogeu artístico sob quaisquer outras condições endo ou exo-fílmicas. Profanado por sua soberba.
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Apesar de todo esmero na parte técnica, o roteiro não tem uniformidade (a trama é confusa e os personagens sem "identidade", alguns desnecessários) e a montagem acaba com a continuidade (ora apresenta ótimas cenas, ora outras inúteis e longas) da obra.
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Marcou o fim da "Nova Hollywood". Aqui Cimino mostra todo seu perfeccionismo, e mesmo que na época do lançamento o filme tenha sido um fracasso, o tempo tratou de colocar essa obra-prima em seu devido lugar. Lendário.
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Cimino vai mais longe aqui pra contar outro capítulo negro da história americana. Painel histórico e de relações muito bem desenhado, com a selvageria como fator de desagregação e destruição, como em 'Franco Atirador'.
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O tempo deu à ele o valor que merece, com sua aura maldita se esvaindo aos poucos. Mas a verdade é uma só: O Portal do Paraíso já nasceu gigante.
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Super produção histórica das boas, o 1900 do Cimino. Msm c/tamanha duração é uma delícia assistir todo o capricho da reconstituição, a bela cinematografia, o gde elenco, e a envolvente história do triângulo amoroso q costura essa ambientação do real conflito "Johnson County War", de 1892. E sem a pretensão do realismo, é cinemão mesmo (a atuação estilizada de Walken é demais). Cimino aborda a questão c/sobriedade política, c/personagens ricos de visão de mundo e papel no jogo.
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Difícil dimensionar um filme desses...OP absurda!
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O filme tem uma mistura bélissima de Sam Peckinpah e Luchino Visconti, e o fato de ser amaldiçoado pelas lendas em torno de si torna o filme mais peculiar. Dizem que Chimino mandava construir cidades para filmar uma única cena...
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Um retrato brutal de uma mancha de sangue na história americana. Se foi o filme responsável por 'matar' o western, o gênero morreu gloriosamente. O que Ford enalteceu, Cimino desmistifica.
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O Filme de maior fracasso da história do cinema, é uma obra-prima inigualável, perfeito em todos aspectos. Direção de Arte, Figurinos, Penteados, Maquiagem, Trilha Sonora, Atuações, Direção, tudo perfeito o que mais podemos exigir em um filme?
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Por que voltar a ele? Porque um Tribunal de Contas agora quer saber da viabilidade dos projetos cinematográficos financiados com recursos estatais (como renúncia fiscal). Pode ser ou não um gesto de censura.O certo é que essa história não acaba por aqui.
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Ah, esses ricos criadores de gado, com charutos na boca (clichê batido), sempre conspirando contra os pobres imigrantes... Como os ricos são maus. E como essa história é maniqueísta.
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Impressiona.A grandiosidade é presente em todos os sentidos,desde o elenco fantástico,à metragem,a força da história... Merece ser redescoberto tanto pela crítica quanto pelos cinéfilos.