- Direção
- Max Ophüls
- Roteiro:
- Louise de Vilmorin (romance), Max Ophüls (roteiro), Marcel Achard (roteiro e diálogos), Annette Wademant (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 27° Oscar - 1955
Lupas (15)
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É uma farsa trágica, um cruel jogo de aparências, uma pulsação do desejo. O acaso como força singular das paixões humanas. Como diz o General em determinado momento de sua ciranda: "O extraordinário das casualidades é que são naturais". Nem preciso dizer que a mise-en-scène de Max Ophüls é estonteante. Um verdadeiro assombro!
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Um pouco decepcionante, tem muita classe e coração, mas é fácil dispersar. Ophuls era muito técnico mas sofria de falta de ritmo em todos os seus. Darrieux era fascinante, beleza singela e firmeza, marcam todas as suas aparições.
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O passeio da câmera pelos cenários é estonteante, daqueles que não pode deixar de ser mencionado. Porém, em termos de enredo, acaba se revelando entediante o percurso dos brincos de mão em mão. Destaquem-se a beleza e o charme de Darrieux e as sutis ironias distribuídas ao longo de várias cenas.
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Poucas vezes vi o cinema clássico esteticamente tão brilhante quanto as cenas criadas por Ophüls em "Desejos Proibidos", simplesmente impossível desviar os olhos. Direção impecável.
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Relações conjugais e extraconjugais inorgânicas (principalmente por parte do general) e um par de brinquinhos indo pra lá e pra cá: isso é o filme.
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Despretensiosa e elegantíssima metáfora além-gênero sobre as digressões de uma estória no cinema. Aula de mestre.
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De início parece ser uma história simplista, mas quando vamos pouco a pouco vendo a teia de mentiras que se instala por causa do par de brincos e como ela vai se destruindo, captamos a complexidade das relações humanas nessa requintada obra.
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Não sei se sou capaz de enxergar algo tão profundo nesta história de traição novelesca e de um pingente que passa de mão em mão.
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Grande direção do Max Ophuls, muito estilosa, o glamour da aristocracia em sequências maravilhosas. Isso que é cinema, a história fica em segundo plano. A premissa é despretenciosa, mas de muito valor estético, e o triângulo amoroso bem escrito.
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Vittorio De Sica era um grande fã de ‘Max Ophuls’ e queria o papel de Jean Gabin em O Prazer (1952). Ophuls lhe disse que não, mas que ele iria encontrar-lhe um papel digno em outro filme. O papel do Barão foi escrito com ele em mente para este filme.
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A cena em que os pedaços de uma carta rasgada se transformam em neve é das coisas mais lindas do cinema.
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04/01/14
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Belos vestidos...
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A trama dos brincos até teria potencial, desde que a enredo (e principalmente o general) fosse mais sério e dramático, sem ficar no tradicional lenga-lenga francês resumido no "não te quero, não te quero..." da madame De... ao seu amante...
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Uma bizarra estrutura em caracol e um punhado dos movimentos de câmera mais espetaculares que você já viu.