- Direção
- Enzo G. Castellari
- Roteiro:
- George Eastman (argumento e roteiro), Enzo G. Castellari (roteiro), Nico Ducci (roteiro), Mino Roli (roteiro), Joshua Sinclair (diálogos)
- Gênero:
- Ação, Drama, Faroeste
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (10)
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Último representante de peso do spaghetti western, "Keoma" é um filme que transborda melancolia e violência. Ele se revela uma tragédia em tons apocalípticos, uma insólita poesia barroca, uma celebração da liberdade. Essencial!
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Com toda certeza um dos maiores protagonistas já visto no western spaghetti, Keoma é alguém que vaga por respostas, procura significados em uma vida que já perdeu seu encanto. A direção de Castellari é autêntica, poética, fulminante a lá Peckinpah e aqui tem uma dúzia de momentos que poderiam ser emoldurados. O momento em que Keoma corre após seu pai ser alvejado é das cenas mais lindas que já vi em um faroeste italiano. OBRA-PRIMA!
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Todos os elementos funcionam desde grandes atuações, trilha sonora magnífica, cenários e fotografia então só por isso já teria seu valor mas ainda trabalha com uma crítica pesada à questão racial não só dos negros como também do papel dos indígenas na história americana.
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Não há nada mais belo no cinema do que um grande momento de um grande spaghetti. Um documento sobre a deteriorização social e dos maiores estudos sobre o prenconceito do cinema.
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Toda a força do spaghetti western. Filmaço!
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Uma luta solitária contra a covardia do mundo e a incoerência total de uma guerra. Por onde andará a justiça?
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Keoma, Jesus do velho oeste
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Keoma é liberdade. Keoma é altruísmo. Keoma é aquele que as câmeras imortalizam durante alguns dos mais belos enquadros do Cinema. Pra chorar de tanta emoção!
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Uma câmera investigativa para embalsamar uma realidade que extrai poesia da violência, mas não ao estilo de Peckinpah. O filme não tem força para ser autoral, porém carrega de bom grado a tal harmonia mitológica presente nos clássicos spagethi.
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As cenas de Castellari tem uma força impressionante.Os closes nos jogam na ação,o slow motion a param,admiramos um movimento,Franco Nero e sua presença absurda não nos deixam desgrudar os olhos da tela,Woody Strode trás risos e emoções. Que composição !